03/05/2022 às 09h50min - Atualizada em 03/05/2022 às 09h50min

Região Metropolitana de Belém amanhece sem ônibus

De acordo com o sindicato dos rodoviários, a paralisação é de 100% da frota. Mais de 1 milhão de passageiros são afetados

Foto: Nelson Nunes
Usuários de ônibus da Região Metropolitana de Belém estão tendo que utilizar transportes alternativos para se deslocarem na manhã desta terça-feira, 3. Desde às 0h de hoje, os trabalhadores rodoviários estão em greve e não há ônibus nas ruas. De acordo com o sindicato dos rodoviários, a paralisação é de 100% da frota. Os trabalhadores que reivindicam as perdas causadas pela inflação, estiveram em reunião ontem, 02, com os empresários, mas não houve acordo.

Reivindicações


Os sindicatos dos trabalhadores rodoviários, reivindicam as perdas causadas pela inflação, que chegam a 12%, valor superior aos aumentos propostos à categoria, que foi de 4%. Os rodoviários exigem também as cláusulas sociais de repasses do Centro e da Clínica que atendem o sindicato. O sindicato reforça que enquanto as reivindicações não forem atendidas, a categoria vai continuar em greve nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba.

O que dizem as empresas?

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel), informou que apresentou proposta de reajuste imediato à categoria, de 4% linear para salário, ticket alimentação e auxílio clínica. Mas que o reajuste pedido só seria possível se o poder público conceder desonerações relativas ao ISS, taxa de gerenciamento e ICMS Diesel. De acordo com o sindicato, o prejuízo mensal ao sistema está calculado hoje em R$12 milhões. O Setransbel também destacou que os rodoviários deveriam cumprir a Lei de Greve, com o aviso de 72 horas e disponibilização de cotas de trabalhadores para cumprir a circulação de frota mínima.

Prefeitura pede circulação da frota mínima

A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), informou que as pautas apresentadas se referem a questões trabalhistas, por isso dizem respeito à relação empregador e empregado. Mas que está acompanhando o caso e que determinou às empresas que seja mantida a circulação da frota exigida pela Justiça do Trabalho, para não deixar os usuários do transporte público desassistidos.

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