A Justiça de São Paulo determinou a penhora de 18 imóveis do ex-prefeito Paulo Maluf, de 93 anos, como parte de um processo que busca recuperar R$ 417 milhões desviados dos cofres públicos. Entre os bens bloqueados está uma mansão na Praia da Enseada, no Guarujá, avaliada em R$ 2,7 milhões. A condenação inicial ocorreu em 1994, tornando o caso um dos mais longos do Judiciário brasileiro. As decisões foram proferidas a partir de dezembro, com a inclusão de juros e correção monetária nos valores a serem ressarcidos.
Maluf, que já cumpriu pena por corrupção e lavagem de dinheiro, nega as acusações e afirma ser alvo de perseguição política. Seus advogados alegam que ele não possui mais recursos e que as penhoras comprometem sua qualidade de vida. O processo de recuperação dos valores, no entanto, pode ser complexo e demorado. A mansão no Guarujá representa um dos bens de maior valor penhorados, refletindo o antigo poder e influência do político no cenário nacional.
A Justiça de São Paulo determinou a penhora de 18 imóveis pertencentes ao ex-prefeito da capital paulista, Paulo Maluf, de 93 anos. Entre os bens bloqueados está uma mansão de mais de mil metros quadrados na Praia da Enseada, no Guarujá (SP), avaliada em R$ 2,7 milhões, conforme estimativa de 2024.
As decisões judiciais foram proferidas a partir de dezembro, dentro de um processo em que Maluf foi condenado a ressarcir aproximadamente R$ 417 milhões aos cofres públicos. O valor inclui juros e correção monetária. A condenação inicial ocorreu em abril de 1994, tornando o caso um dos mais longos da história do Judiciário brasileiro.
O ex-prefeito, que já cumpriu pena por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, nega as acusações e alega perseguição política. Seus advogados afirmam que ele não possui mais recursos financeiros e que as decisões da Justiça comprometem sua qualidade de vida na terceira idade.
A mansão penhorada no Guarujá, um dos bens de maior valor entre os bloqueados, é um símbolo do patrimônio de Maluf, que já figurou entre os políticos mais influentes do país. O processo de penhora visa garantir o ressarcimento aos cofres públicos, mas especialistas indicam que a recuperação dos valores pode ser demorada e complexa.
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