02/05/2022 às 19h06min - Atualizada em 02/05/2022 às 19h06min

Rodoviários entram em greve a partir de amanhã

Categoria decidiu em assembleia que vai paralisar os serviços em toda a RMB

Fernando Moura

Foto: Agência Belém
Os usuários de transporte público de toda a Região Metropolitana de Belém vão amanhecer sem ônibus na manhã desta terça-feira, dia 03. A decisão foi anunciada após uma assembleia geral que os rodoviários realizam na noite de hoje, 02. Representantes da Patronal também fizeram parte da reunião para negociar as tratativas levantadas, mas a categoria não entrou em acordo.

Entre as reivindicações do sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Empresas de Transportes Coletivos de Passageiros De Belém (Sintrebel) reivindica as perdas causadas pela inflação, que chegam aos 12%, valor superior aos aumentos propostos à categoria. O Sintrebel exige também as cláusulas sociais de repasses do Centro e da Clínica que atendem o sindicato.


Os rodoviários informam que na manhã de hoje houve reunião com a Patronal, mas não foi definido nenhum acordo até o momento. O sindicato reforça que enaquanto não houver andamento sobre as reivindicações, a categoria vai continar em greve atingindo os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba.

Mais de 1 milhão de passageiros utilizam o transporte público diariamente na RMB. Para a diarista Marcela Costa, a greve gera os transtornos diversos como queda na renda e aumento de despesas com transporte. “Minha principal ferramenta de locomoção é o transporte público e a greve interfere diretamente nos atendimentos que faço na casa de meus clientes. Não posso ficar usando aplicativo ou táxi, e as vans alternativas geralmente aumentam o preço quando os ônibus estão parados. Isso prejudica a minha locomoção e renda”, lamenta a diarista que pretende continuar trabalhando mesmo com a greve, mas em menor escala. “Em um dia eu atendo entre duas e três residências. Com a paralisação, a minha média certamente vai cair para uma casa apenas, já que eu não terei alternativas para me locomover de um bairro para o outro”, finaliza Marcela.

 

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