Ex-vereador de Natal é condenado a 18 anos por desvio de verbas públicas

Além dele, outros cinco envolvidos devem devolver R$ 250 mil aos cofres públicos

09/05/2025 10h07 - Atualizado há 9 horas

Ex-vereador de Natal é condenado a 18 anos por desvio de verbas públicas
Foto: Redes sociais
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Ex-vereador de Natal, Adenúbio de Melo Gonzaga, é condenado a 18 anos de prisão por desvio de recursos públicos. Outros cinco réus também foram sentenciados. Justiça determinou perda de cargo e suspensão dos direitos políticos do ex-parlamentar.

A Justiça do Rio Grande do Norte condenou o ex-vereador de Natal, Adenúbio de Melo Gonzaga, a 18 anos de prisão em regime fechado por desvio de recursos do gabinete na Câmara Municipal. A decisão, proferida pela 7ª Vara Criminal da capital, também alcançou outros cinco réus, entre ex-assessores, uma contadora, um advogado e um empresário.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apontou que os crimes ocorreram entre 2010 e 2011. Segundo a investigação, o esquema consistia na contratação simulada de empresas inativas ou inexistentes para prestação de serviços e fornecimento de materiais. Foram emitidas notas fiscais falsas e adulterados cheques para justificar gastos com recursos públicos.

De acordo com o MP, os valores desviados eram sacados pelos integrantes do grupo. Para dar aparência de legalidade, notas fiscais e recibos apresentavam nomes de beneficiários distintos dos verdadeiros destinatários do dinheiro.

Além da pena de reclusão, Adenúbio foi condenado à perda do cargo público e à suspensão dos direitos políticos. A Justiça determinou ainda a devolução de R$ 250 mil aos cofres públicos.

Os demais condenados foram:

André Fellipe Cesário de Araújo (ex-assessor parlamentar) – 18 anos de prisão;

Adriano Silva Freire (ex-assessor parlamentar) – 12 anos e 11 meses;

Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão (contadora) – 14 anos e 7 meses;

Cid Celestino Figueiredo Souza (advogado) – 14 anos e 7 meses;

Sidney Rodrigues dos Santos (empresário) – 12 anos e 11 meses.

Com a decisão, os ex-assessores também perdem os cargos públicos que ocupavam na época e quaisquer cargos atuais relacionados às funções anteriores. Após o trânsito em julgado, será comunicada a suspensão dos direitos políticos.

Os condenados ainda podem recorrer em liberdade.

Fonte: G1 Rio Grande Do Norte

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