A operação Guardiões do Bioma, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), apontou que o desmatamento ilegal no Pará, Amazonas e Rondônia teve redução de 2,16% no período de agosto de 2021 a julho de 2022, na comparação com os mesmos meses do ano anterior.
A operação Guardiões do Bioma é executa, desde 2021, de forma permanente, e conta com a atuação integrada de órgãos federais e estaduais, recebendo alertas qualificados produzidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Com alertas qualificados produzidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), as instituições integrantes da operação atendem ocorrências, embargam áreas, destroem ou apreendem veículos, tratores, geradores, maquinários, combustíveis, madeiras e dinheiro. A partir dos alertas recebidos, as equipes têm condições de oferecer uma ação rápida ao desmatamento, por meio de policiamento ostensivo e dos órgãos de fiscalização ambiental.
De acordo com MJSP, além do combate ao desmatamento ilegal, a operação também contabilizou que, de março a julho de 2022, mais de 80 serrarias foram fiscalizadas, 13.866 m³ de madeira apreendida, mais de 350 pessoas presas, R$ 889 milhões de prejuízo ao crime organizado, R$ 863 milhões em multas aplicadas, 383 mil hectares embargados, entre outras ações.
Terras indígenas
Em 2022, a segunda edição da operação de combate ao garimpo ilegal e a ilícitos ambientais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, foi incorporada à Operação Guardiões do Bioma, marcando o lançamento do eixo Terras Indígenas.
Em duas edições, a operação contou com a participação de 12 instituições federais e o resultado foi a apreensão de 53,7 toneladas de minérios; 162 aeronaves apreendidas, destruídas ou interditadas; 121,9 mil litros de combustíveis apreendidos e/ou destruídos; 37 pessoas presas e 969 munições apreendidas e/ou destruídas, entre outros.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão do jornalista Yuri Siqueira).