A polícia deu início à reprodução simulada da morte da jovem Yasmin Macêdo nesta terça-feira (12). A reconstituição dos fatos que ocorreram no dia 12 de dezembro, e que levaram à morte da universitária, será realizada em dois dias de operação. O trabalho comandado pela Polícia Científica do Pará envolve diversos órgãos da Segurança Pública do Estado além da Marinha do Brasil. A reprodução está ocorrendo na Marina do Canto da Ilha, bairro do Curuçambá, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. Testemunhas e suspeitos do caso participam da reconstituição, fornecendo informações sobre o que ocorreu no dia da morte de Yasmin. O procedimento também conta com atrizes e atores que irão reproduzir o que ocorreu naquela noite, com base nos depoimentos coletados durante a investigação.
O caso
Na noite do dia 12 de dezembro de 2021, há exatos quatro meses, Yasmin Cavaleiro de Macedo, de 21 anos, desapareceu durante um passeio de lancha no Rio Maguari, em Belém. Ela estava no barco com pelo menos 15 pessoas e teria sumido por volta de 22h30. O corpo da estudante foi encontrado no dia seguinte. Até hoje, as circunstâncias do que ocorreu não foram esclarecidas. Os ocupantes da lancha apresentaram versões distintas sobre o caso: de que Yasmim teria caído, de que ela teria mergulhado e desaparecido e de que ela estaria na escada da embarcação quando acabou sumindo. As informações desencontradas e o comportamento dos ocupantes do barco diante do ocorrido fazem com que a família não acredite que tenha sido uma fatalidade ou acidente. Durante a investigação, a polícia descobriu que havia armas de fogo na embarcação e que tiros foram disparados.