13/06/2023 às 08h23min - Atualizada em 13/06/2023 às 08h23min
PF prende três pessoas suspeitas de colocarem explosivos no aeroporto de Belém
Esquadrão antibombas foi acionado no aeroporto após explosivos serem identificados em mala no raio-x.
Carlos Yury - com informações de G1
Reprodução A Polícia Federal prendeu preventivamente três pessoas nesta segunda-feira (12) por suspeita de tentar enviar explosivos em um voo no aeroporto internacional de Belém. Eles teriam colocado artefatos explosivos em uma mala no sábado (10). A suspeita é que sejam materiais pirotécnicos.
A bagagem com "dez explosivos cilíndricos improvisados" foi identificada no aeroporto quando passava pelo raio-x para ser despachada a Macapá. O esquadrão antibombas da Polícia Militar foi acionado e "desmantelou os artefatos. Eles poderiam ser acionados durante o voo, causando um desastre aéreo", informou a PF.
O material foi apreendido e está sendo analisado. "Uma análise preliminar da perícia sugere serem explosivos pirotécnicos, mas o laudo ainda está em curso e o material vai passar por análise química. A investigação também aponta para a possibilidade de que os artefatos seriam usados um show musical", informou a PF. A investigação começou ainda no sábado, como informou o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social. Nesta segunda-feira, a PF deflagrou a Operação Hefesto para prender os suspeitos. Eles embarcaram no sábado para Macapá. A bagagem com os explosivos ficou em Belém. Nesta segunda, quando eles retornaram, foram presos.
"Dois alvos foram abordados ainda na aeronave. Outro foi preso no Aeroporto, à espera dos outros dois. Na casa dele, em Ananindeua, também foi feita busca e apreensão, tendo sido encontrada grande quantidade de artefatos semelhantes aos apreendidos no sábado", informou a PF.
Os três presos foram levados ao sistema prisional. Não foram informadas as idades e identidades deles, nem o que alegaram. Os três devem ser indiciados por expor aeronave a perigo e por possuir artefato explosivo, segundo a Polícia Federal, que segue investigando o caso. ACOMPANHE O JORNAL PARÁ
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