15/09/2022 às 14h59min - Atualizada em 15/09/2022 às 14h59min

Duas novas empresas começam a fazer o transporte para o Marajó

Ação é resultado de protesto de moradores em busca de melhoria nos serviços

Amaral Rosa, estagiário, sob supervisão de Yuri Siqueira, jornalista.

Após protesto de moradores da ilha do Marajó contra as péssimas condições das embarcações que fazem a linha responsável pela viagem até Belém e vice-versa. Duas novas empresas começaram a operar na travessia do porto de Camará, até a capital paraense.  

Os serviços iniciaram na segunda-feira (12), o trajeto vai ser explorado pela Ferreira Navegação e Transmarajó, respeitando os 15% de gratuidade para o público. As empresas Banav e Arapari continuam com os serviços suspensos para a região da Ilha do Marajó.


Segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA), cerca de 2 mil passageiros fazem viagens entre Belém e o Marajó diariamente em barcos regulares. As passagens custam a partir de R$ 42, os barcos para o arquipélago partem do Terminal Hidroviário de Belém, que fica na região central da cidade. Já a viagem com destino a capital paraense parte do arquipélago através do porto de Camará.

O naufrágio

Os protestos tiveram início após o naufrágio de uma lancha carregada de passageiros, na manhã da quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação que saiu de Cachoeira do Arari, no Marajó, com destino à Belém. Não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e tinha como terminal de embarque um porto clandestino. A empresa responsável pelo transporte já havia recebido três notificações da Arcon-PA. Como maneira de driblar a fiscalização, a empresa estaria usando um barco diferente dos notificados antes.

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