Para manter a integridade das urnas eletrônicas que vão ser utilizados nas Eleições deste ano, um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), vão realizar testes nos meses de julho e agosto nos equipamentos. Os testes são um pedido do Tribunal Superior eleitoral (TSE), com o objetivo de diagnosticar a confiabilidade dos hardwares utilizados no equipamento.
Nos testes, os pesquisadores vão usar tentativas de hackear o sistema instalado nas urnas eletrônicas com o objetivo de invadir ou burlar os programas de contagem de votos. Segundo o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, os testes seguem um padrão de ataques comuns à computadores e servidores no mundo inteiro. “Eles vão executar os testes que já foram feitos em todos os Testes Públicos de Segurança e mais alguns que julguem necessários para poder verificar a segurança do modelo 2020”, revela Rafael Azevedo.
Para a Corte eleitoral, o modelo 2020 será aproveitado nas eleições de 2022. Passando por melhorias de versões antigas do sistema de 2015. A Corte afirma que o modelo atual dificulta os procedimentos de adulteração ou quebra de códigos sigilosos criados na hora da votação.
As urnas eletrônicas já passaram por testes neste ano. Em maio, os equipamentos foram testados pela sexta edição do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS). A testagem foi realizada pelo TSE e Polícia Federal, e não foi identificado nenhum tipo de violação durante a aplicação dos testes.