16/06/2024 às 13h55min - Atualizada em 16/06/2024 às 13h55min
Dossiê das pesquisas eleitorais: em Parauapebas, pesquisas eleitorais podem gerar grandes prejuízos financeiros e investigações criminais aos envolvidos
Apurações sobre possíveis manipulações estão em curso
O Jornal Pará apurou que muitas pesquisas eleitorais estão sendo alvo de impugnações na Justiça Eleitoral em todo o Pará e alguns institutos de pesquisas são reiteradamente acionados judicialmente.
Em Parauapebas, o Jornal Pará apurou que dados e informações relevantes foram levados ao conhecimento da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral para apurações e possíveis responsabilizações.
Pesquisas eleitorais com erros crassos estão sendo questionadas na Justiça Eleitoral e se essas pesquisas forem consideradas como não registradas todos os envolvidos serão condenados, inclusive quem as publicou, e só na esfera cível e a multa vai de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00 mil reais.
Em 2024, a Justiça Eleitoral alterou sua resolução que trata sobre pesquisa eleitoral para fechar o cerco contra fraudes e o caixa 2 no levantamento de opinião pública para fins eleitorais.
Um dos alvos principais que a alteração realizada pelo TSE visa inibir são os casos de institutos e empresas de pesquisa de opinião pública que promovem pesquisas eleitorais e informam que elas são as próprias contratantes da pesquisas, mas estimam os gastos de forma irrisória, impraticável.
Não é ilegal um instituto ou empresa de opinião pública promover pesquisa eleitoral por conta própria, gastando dos seus próprios recursos para fazer o levantamento de dados. Ao veicular uma pesquisa assertiva esse instituto ou empresa ganhará credibilidade perante agentes econômicos da sociedade que podem se transformar em clientes.
Contudo, diferentemente de institutos e empresas sérias, existe também um mercado paralelo de institutos e empresas nada comprometidos com levantamentos sérios de dados para fins eleitorais.
São empresas e institutos popularmente chamados de “fundo de quintal”, que não possuem a menor condição estrutural, financeira e técnica para promover o levantamento desses dados de forma séria e responsável.
O problema é que as pesquisas eleitorais divulgadas por esses institutos de fundo de quintal, com evidentes erros grosseiros e com nenhuma metodologia séria de trabalho de dados, possuem o poder de manipular a opinião pública e isso significa colocar em risco tanto o processo eleitoral como o trabalho da própria Justiça Eleitoral.
Não é por outro motivo que a Justiça Eleitoral do Pará e o Ministério Público Eleitoral estão monitorando os movimentos desses institutos, e Parauapebas entrou definitivamente nesse radar.
Ao que tudo indica, vem novidade no processo eleitoral de Parauapebas dentro da pauta “pesquisas eleitorais”.
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