07/07/2023 às 10h23min - Atualizada em 07/07/2023 às 10h23min

Câmara dos Deputados aprova reforma tributária com isenção de tributos para cesta básica nacional

Deputados bolsonaristas do PL do Pará votaram contra

Considerado um feito histórico na política brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou ontem, 06/07/2023, texto da reforma tributária debatida há décadas após um esforço conjunto do Governo Lula e lideranças políticas do parlamento e de lideranças estaduais, como foi o caso do Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Como esperado, uma reforma tributária nunca será considerada ideal, levando em consideração a complexidade de visões político-ideológicas e dos interesses econômicos representados no parlamento nacional brasileiro.

Seja como for, era consenso que havia necessidade de se alterar a bagunça que se transformou o arcabouço tributário brasileiro. Dessa forma, entende-se que a reforma aprovada ontem era a possível, e agora segue para o Senado Federal para analisar e fazer os ajustes que entender necessários.

A condenação de Jair Bolsonaro pelo TSE representa o fortalecimento da Democracia brasileira e das instituições democráticas


O inepto ex-presidente Jair Bolsonaro, o inelegível, ensaiou liderar uma oposição à reforma tributária na tentativa de se postar como liderança de oposição ao Governo Lula, mas mostrou novamente que sua ascensão à presidência da República sempre representou um grande erro de cálculo dos astros e da história e foi derrotado e humilhado dentro do seu próprio partido, o Partido Liberal, que teve vinte de seus deputados votando a favor da reforma.

Seguindo uma linha ideológica cega, vários deputados do PL seguiram a “orientação” de Jair Bolsonaro para votar conta a reforma, mesmo Bolsonaro confessando que não havia lido as 100 páginas do projeto de Emenda Constitucional, ou seja, ele era contra algo que nem sequer se deu ao trabalho de ler, como fez ao longo de quatro anos na Presidência.

Pelo Pará, seguindo as orientações de Jair Bolsonaro, os deputados Caveira, Eder Mauro e Joaquim Passarinho, todos do PL, votaram contra a reforma.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ministro Fernando Haddad foram dois grandes protagonistas dos bastidores para que a reforma tributária fosse aprovada.

Tarcísio de Freitas, Governador de São Paulo, do Republicanos, teve de enfrentar a ira bolsonarista por tentar convencer o PL a atuar com racionalidade e foi duramente golpeado pelos seguidores fanatizados de Jair Bolsonaro nas redes sociais, além de sofrer ataques pessoais de parlamentares do PL, que vão tentar desassociar Tarcísio da esfera bolsonarista e colocá-lo como traidor.

Contudo, Tarcísio conseguiu dar provas concretas de que, embora tenha sido eleito na aba bolsonarista no maior estado do Brasil, não é um radicalizado que ora e canto o hino nacional para pneu de caminhão.

Parabéns ao Governador pela postura, pois conseguiu atuar politicamente e com racionalidade para fazer ajustes no texto do projeto e atuou favoravelmente à aprovação.

Agora, o texto da reforma tributária segue para o Senado Federal.

 

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