Sete missões internacionais monitoram segundo turno das eleições no Brasil

Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão do jornalista Yuri Siqueira.
27/10/2022 16h25 - Atualizado em 27/10/2022 às 16h25

Sete missões internacionais monitoram segundo turno das eleições no Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Sete missões de Observação Eleitoral (MOEs) internacionais vão monitor a realização do segundo turno das eleições no Brasil, no próximo domingo (30). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (27) as equipes cumprem agendas em cidades como Brasília e São Paulo. As informações são da Agência Brasil.

As missões são da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Parlamento do Mercosul (Parlasul), da Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Roaje-CPLP), Carter Center, Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore), International Foundation for Electoral Systems (IFES) e Transparencia Electoral.


O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, participa nesta quinta-feira (27) de reunião com a delegação da OEA, e a Uniore se encontrará com a Procuradoria-Geral Eleitoral e técnicos do TSE.

Todas as MOEs que participam do segundo turno foram credenciadas pelo TSE em procedimento prévio, também participaram da observação no primeiro turno. Elas divulgaram relatórios preliminares em que não apontaram irregularidades e elogiaram a Justiça Eleitoral pela condução do processo eleitoral em 2 de outubro.

O TSE informou que os relatórios preliminares sobre o segundo turno devem ser divulgados após o domingo de votação, embora os relatórios finais possam levar meses para ficar prontos.

A Corte Eleitoral explicou ainda que as MOEs são compostas por mecanismos multilaterais regionais, transnacionais ou mundiais, bem como por organizações não governamentais, governos estrangeiros e instituições de ensino estrangeiras. As missões são representadas por diplomatas ou personalidades de reconhecida experiência e prestígio internacional.

“Em relação à urna eletrônica, os integrantes das MOEs analisam os programas e a totalização dos votos, para que, assim, emitam relatório técnico acerca da segurança e da integridade do sistema de votação do Brasil”, disse o TSE.

Neste ano foi criada também a primeira Missão de Observação Eleitoral Nacional, composta por entidades, organizações da sociedade civil ou instituições de ensino superior nacionais.

As instituições credenciadas pelo TSE foram: Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD); Associação dos Juízes para Democracia (ADJ); Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); Faculdade de Direito de Vitória (FDV); Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Transparência Eleitoral Brasil; Universidade de São Paulo (USP); e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
 

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