04/06/2024 às 13h33min - Atualizada em 04/06/2024 às 13h45min

Laudo revela detalhes da causa da morte de Djidja Cardoso

O laudo diz que a morte foi caracterizada pelo inchaço no cérebro.

Jornal Pará

Reprodução
O Instituto Médico Legal (IML) revelou detalhes da causa da morte de Djidja Cardoso nesta segunda-feira, 3. Segundo o documento preliminar, a ex-sinhazinha do Boi Garantido faleceu por um edema cerebral, que afetou o funcionamento do coração e da respiração.

A principal suspeita até o momento, é que o uso excessivo de cetamina tenha provocado a complicação, já que a família e Djidja tinha a droga aliada aos rituais da seita religiosa Pai, Mãe e Vida, liderada pela família.

Caso Djidja: quatro paraenses estão entre os presos após morte de ex-sinhazinha


O laudo diz que a morte foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”, condição caracterizada pelo inchaço no cérebro.

O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico deverão ser divulgados até o fim deste mês.

Relembre o caso:
O nome de Djidja Cardoso continua sendo um dos mais citados na web, depois de sua morte, na última terça-feira, 28, em Manaus, estado do Amazonas. Existe a suspeita de que a causa do falecimento tenha sido overdose após a Polícia Civil constatar que a mãe e o irmão da moça lideravam uma seita religiosa, onde praticavam o uso de drogas.

Segundo as investigações, o grupo era comandado pela mãe e pelo irmão de Djidja, que acreditavam ser Maria e Jesus Cristo, respectivamente. A ex-sinhazinha do Boi Garantido seria Maria Madalena. Para alcançar a evolução, eles usavam cetamina ou ketamina, um potente anestésico, que tem a venda proibida no Brasil.

O grupo estava sendo observado há 40 dias. Os agentes afirmam que Djidja possuía uma grande quantidade da substância no corpo, quando veio a óbito. Suspeitas indicam que ela também fazia parte do esquema, além de outros três funcionários da família. Todos estão presos.

A polícia ainda aponta que algumas vítimas da seita foram submetidas a violência sexual e aborto:

“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si. A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo religioso”, alegou o delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio.

A repercussão da morte da ex-sinhazinha culminou na Operação Mandrágora, que foi adiantada para que os suspeitos fossem presos. Os familiares de Djidja pretendia fugir com as drogas numa mochila, quando foram abordados, na última quinta-feira, 30.

Com informações de Metrópoles

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