01/06/2024 às 10h20min - Atualizada em 01/06/2024 às 10h20min

Caso Djidja: quatro paraenses estão entre os presos após morte de ex-sinhazinha

Quatro paraenses estão entre os presos após morte da ex-sinhá do Boi Garantido, Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso.

Jornal Pará

Documento TJAM(a esquerda)/ Redes Sociais(a direita)
Quatro paraenses estão entre os presos após morte da ex-sinhá do Boi Garantido, Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso. O Tribunal de Justiça do Amazonas expediu mandado de prisão preventiva à Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão de Djidja, além de Claudiele Santos e Marlisson Vasconcelos também foram presos. Todos paraenses.

A justiça também determinou a busca e apreensão na residência da família. Estupro, associação para o tráfico de drogas e venda de drogas são os crimes listados no mandado de prisão. No entendo, o documento não cita especificamente por quais crimes cada um dos citados é investigado, apenas o irmão de Djidja recebeu as seguintes tipificações penais: Artigo 213 da Lei 2.848, que fala sobre “estupro”; Inciso 1°, Artigo 35, da Lei 11.343, referente à associação criminosa; e Inciso 1°, Artigo 35, da Lei 11.343, sobre tráfico de drogas.

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Investigação por fornecer cetamina para grupo religioso 

A prisão preventiva dos familiares e funcionários de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido foi decretada após a morte de Djidja devido a novas evidências sobre investigações que já estavam em curso por crimes como tráfico de drogas e associação para o tráfico. Porém, Djidja, encontrada morta com sinais de overdose de cetamina no início desta semana, também era uma das investigadas pelos mesmos crimes.

De acordo com o documento do inquérito, o irmão e a mãe de Djidja Cardoso, além de três funcionários do salão Belle Feme, comandavam o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”. O esquema criminoso fornecia e administrava cetamina nos membros do grupo, que também trabalhava no salão. O uso do entorpecente chegou a ser critério obrigatório para continuar trabalhando no local.

Em trechos de depoimento feitos por ex-funcionários do salão de beleza da família da ex-sinhazinha à Policia, Djidja também fazia entregas e aplicações do entorpecente junto com o irmão.

Na quinta-feira, 30, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou a prisão da mãe, do irmão e de três funcionários do salão de beleza Belle Femme, criado por Djidja.

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