16/03/2024 às 20h40min - Atualizada em 16/03/2024 às 20h40min

Parauapebas: Vereador Aurélio Goiano assume direção municipal do PL; veja relação

Aurélio Goiano
Após rumores sobre o partido político para o qual Aurélio Goiano migraria para disputar as Eleições 2024, o sistema da Justiça Eleitoral colocou um fim nessa questão e publicou a nova diretoria municipal do Partido Liberal de Parauapebas, sob a presidência do vereador.

A direção municipal do PL é composta por pessoas muito próximas do vereador Aurélio Goiano, o que lhe proporciona segurança política para articular sua pré-candidatura ao cargo de prefeito.


Veja abaixo a composição do PL de Parauapebas:




O vice-presidente de Aurélio no PL é Genésio da Silva Filho, empresário de comunicação e diretor da Amazônia TV, afiliada à Rede TV em Parauapebas.


Leia também: Processo que pode deixar Vereador Aurélio Goiano inelegível por 8 anos retorna para a ministra Cármen Lúcia, do TSE



Genésio Filho inclusive foi responsável pelo retorno de Aurélio Goiano à TV, inserindo o vereador no programa “O Povo na TV”, na Rede TV, o que ajudará Aurélio Goiano a amplificar sua imagem em ano eleitoral.

Falando em programa de TV (que é uma concessão pública), Aurélio Goiano está se defendendo no Tribunal Superior Eleitoral em uma ação eleitoral que pede sua condenação por conta de possíveis abusos dos meios de comunicação (rádio e TV) para fins eleitorais.

Caso a ação seja julgada procedente, Aurélio terá declarada sua inelegibilidade por 8 anos.

Nesse processo, o parlamentar conseguiu êxito em sua defesa perante o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, mas o Deputado Federal Keniston Braga, não conformado com a decisão do TRE-PA, recorreu ao TSE para tentar reverter o acórdão regional.

Um detalhe importante: o Deputado já havia conseguido 19 (dezenove) condenações contra o vereador nas eleições de 2022, todas com aplicação de multa eleitoral.

No TSE, a relatoria é da ministra Cármen Lúcia, conhecida no meio jurídico como uma das mais rígidas quando o assunto é abuso no processo eleitoral.

Especialistas ouvidos pelo Jornal Pará acreditam que a ministra Cármen Lúcia deve julgar a ação até junho de 2024, ou seja, antes de assumir a presidência do TSE e antes das convenções partidárias.

Antes de Aurélio assumir a presidência, o PL estava sendo disputado por outras lideranças políticas locais. Agora resta saber se a disputa interna contiuará e haverá uma racha político interno, ou se os grupos conseguirão selar uma paz e vão caminhar juntos. 



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