A FiBrasil iniciou as operações em julho de 2021, com o objetivo de expandir a cobertura de fibra no Brasil, tendo a Vivo como cliente-âncora. O capital social da empresa é formado por 25% da Telefônica Brasil (mais conhecida pela marca Vivo), 25% pela Telefónica Infra (sociedade sediada na Espanha e controlada pelo Grupo Telefónica) e os outros 50% pelo grupo de investimentos canadense CDPQ.
A Vivo tem um contrato de 10 anos com a unidade. Em 2021, a Fibrasil nasceu com a cobertura de 1,6 milhão de domicílios no país herdados da operadora. Já a Vivo contribuirá com parte da sua rede que já estão conectados via fibra óptica. Ela será a cliente fixa da FiBrasil, mas o provedor se manterá aberto para atender outras empresas.
Maria do Socorro, de 37, moradora do bairro da Umarizal, é engenheira de T.I e trabalha como home office para uma empresa fora do Brasil e tomou um susto quando ao chamar um técnico da empresa Vivo e o mesmo disse que a internet era de responsabilidade da empresa FiBrasil. "Depois de 3 horas, o técnico não conseguiu resolver meu problema, ele havia dito que a empresa responsável por isso era a FiBrasil, eu nunca tinha ouvido falar nessa empresa, então ele me explicou sobre uma possível parceria/colaboração entre as empresas para uma internet de fibra óptica. O que mais me assusta é que além dos problemas com a internet, a Vivo não me notificou sobre isso. O técnico não conseguiu resolver meu problema e tive que reagendar a visita".
Thomaz Ribeiro de 28 anos, é eletricista e ministra cursos na internet e está revoltado com os contantes problemas de internet que vem passando nos últimos dias. "Internet sem funcionamento a mais de 5 dias, abertura de 2 protocolos de atendimento, agendado duas visitas no período da manhã, nenhum prestador apareceu e não deu satisfação, perda de dois dias de trabalho em vão. A empresa Vivo não respeita seus clientes", afirmou.
O caso também se repete com Paloma Monteiro, do Parque Verde e pretende trocar de internet caso o problema não seja resolvido o quanto antes. "Eu tenho uma loja online de roupas e acessórios e preciso de uma boa internet para conseguir acessar dados das clientes e fazer o envio de mercadorias. Na minha casa, era um outro provedor de internet e minha mãe acabou recebendo uma proposta 'irrecusável' para migrar para Vivo. Porém, é totalmente diferente do prometido. A internet vive caindo e não temos um suporte mínimo da empresa. Nossa briga está sendo largar a Vivo".
A redação do Jornal Pará entrou em contato com a Central da Vivo e a empresa nos informou que vão analisar os problemas com as redes de fibra óptica em Belém.
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