21/07/2022 às 18h28min - Atualizada em 21/07/2022 às 18h28min

Universitários de Altamira vão representar o Brasil em competição internacional

Projeto chamado Eco Xingu reutiliza garrafas pets para armazenamento de plantas amazônicas

Da Redação

Foto: Ascom IFPA
Estudantes da Universidade Federal do Pará vão representar o Brasil na final do Race to Feed the Planet, uma competição internacional com foco em ideias sustentáveis para o Futuro. Os universitários do Time Enactuis UFPA, estudam no campus da cidade de Altamira e criaram um projeto que reutiliza garrafas descartáveis e transforma nas “eco-tubeses”, uma forma de armazenar plantas nativas da Amazônia. A final da competição será em Porto Rico, no mês de outubro deste ano.

Batizado de Eco Xingu, o projeto é uma nova alternativa de armazenamento de mudas e espécies conhecidas na região do Xingu e da Transamazônica. Além de reaproveitar materiais que seriam jogados no lixo, o projeto leva aos pequenos agricultores da região a qualificação para a reutilização do plástico, incentivando a educação ambiental.


O grupo de universitários é formando por acadêmicos de Engenharia Agrônoma, Engenharia Florestal e Medicina. Segundo os estudantes, a necessidade no desenvolvimento de novas técnicas para reduzir o descarte exagerado de garrafas e sacolas plásticas. Para Karina Quadros, a equipe Eco Xingu, o reconhecimento do projeto é importante para revelar a solução de um grande problema que vivemos não só na Amazônia.

Essa troca de conhecimento com a comunidade local é essencial, pois muitos agricultores conhecem apenas um tipo de recipiente para produzir as mudas, e outros tantos ainda realizam o seu descarte incorretamente. Foi por meio dessa análise que o projeto Eco Xingu nasceu, com a intenção de passar novas informações e habilidades para camponeses locais”, explica Karina.

A competição Race to Feed the Planet vai reunir a equipe Brasileira com outras três projetos, sendo duas equipes da Índia e uma da Alemanha. Segundo Karina Quadros, participar dessa competição contribui para um impacto ambiental positivo e ajuda na promoção de uma agricultura sustentável na Amazônia. “Estamos honrados por fazermos isso na região do Xingu e agora podermos apresentar essa iniciativa para pessoas de outros países”, declara a estudante.

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