20/07/2022 às 19h55min - Atualizada em 20/07/2022 às 19h55min

Segup irá interditar parte da entrada da praia do Atalaia neste final de semana

Alertas de maré alta são o motivo para preservar banhistas e veículos de serem levados pela água da praia

Fernando Moura

Foto: Redes Sociais
Esse final de semana será diferente para as pessoas que aproveitam as férias de julho em Salinas. Uma nota publicada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup) informou que irá interditar parcialmente o acesso de veículo à praia do Atalaia no sábado (23) e domingo (24) a partir das 13h em ambos os dias. A medida será uma estratégia de segurança devido a previsão de maré alta na região

A ação que durará em média quatro horas, nos dois dias, também restringirá a entrada de pedestres. Segundo a Segup, o principal objetivo é preservar a segurança de banhistas e o patrimônio de quem frequenta a praia. No último final de semana, a maré alta gerou prejuízo para vários motoristas que não conseguiram tirar o veículo a tempo.


Como parte da Operação Verão 2022, que elabora estratégias para levar segurança para quem deseja aproveitar o mês de julho em vários municípios paraenses, a Segup decidiu hoje, 20, que a interdição do acesso à praia do Atalaia valesse para o final de semana.

A decisão gerou divergência entre os frequentadores da praia. Para o ambulante José Antônio Santos, a restrição acaba afetando a sua venda nos melhores dias do ano. “A minha venda mais significante é a dos finais de semana de julho. E limitar a entrada das pessoas acaba prejudicando a gente que está trabalhando”, revela José.

Já para a aposentada Roseane Lopes, a medida é uma ótima forma de garantir mais tranquilidade na praia. “Aqui em Salinas chega uma hora que não tem mais como entrar gente na praia do Atalaia. O que acaba gerando uma confusão muito grande. Talvez com essa nova medida, a gente consiga aproveitar mais de forma tranquila”, afirma a aposentada que costuma chegar cedo no final de semana. “A gente vai cedo na praia para garantir logo um espaço. Chega uma hora que fica impossível achar um bom local para relaxar, aí as pessoas se aventuram nas áreas mais próximas da maré e arriscam seus veículos. Isso precisa parar”, finaliza.

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