06/01/2024 às 08h16min - Atualizada em 06/01/2024 às 08h16min

Ricardo Cappelli condena suposto plano de assassinato contra Alexandre de Moraes

Segundo o relatado, havia três esquemas distintos, um dos quais previa o seu enforcamento na emblemática Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Da redação

Agêncis Brasil
O Ministro Interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, manifestou profunda inquietação acerca de um suposto plano para assassinar Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta alarmante revelação, descrita por Cappelli como “extremamente grave e inadmissível”, evidencia a tensão e os desafios que as autoridades judiciais brasileiras enfrentam.

Foi o próprio Moraes quem revelou, em entrevista ao jornal O Globo, a descoberta de planos para sua prisão e assassinato durante as investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Estes planos envolviam até mesmo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo o relatado, havia três esquemas distintos, um dos quais previa o seu enforcamento na emblemática Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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Ao se dirigir aos jornalistas, Cappelli enfatizou a seriedade da situação, condenando qualquer tentativa de ataque contra um membro da Suprema Corte brasileira. Ele garantiu que as investigações seguirão até as últimas consequências para identificar e punir os responsáveis pelo suposto plano. Em uma declaração nas redes sociais, Cappelli afirmou que tais ações “indignam todos os democratas” e que os culpados “prestarão contas à Justiça e à história”.

Este incidente ocorre em um contexto de crescentes tensões políticas no Brasil, especialmente após a invasão das sedes dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023. Estes eventos, desencadeados pela insatisfação com o resultado das eleições presidenciais de 2022, colocaram Alexandre de Moraes como um dos principais alvos das manifestações golpistas que se seguiram ao segundo turno eleitoral.

Este incidente destaca os desafios enfrentados pelas instituições democráticas do Brasil e a necessidade de uma resposta firme e transparente das autoridades para garantir a segurança e o respeito ao Estado de Direito.

Com informações da Agência Brasil.

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