29/12/2023 às 13h30min - Atualizada em 29/12/2023 às 13h30min

Governo Federal abre licitação para compra de R$374 mil em tapetes para Planalto e Alvorada

Os preços variam de R$ 736 a R$ 113.888,82. Deles, 3 são destinados ao Palácio da Alvorada e 10 para o Planalto.

Da redação

Reprodução
O governo federal abriu uma licitação para a compra de R$ 374 mil em tapetes para os Palácios do Planalto e da Alvorada. A troca foi justificada para a substituição de peças em “mau estado” e trazer “brasilidade” aos edifícios públicos.

O documento cita a necessidade de 13 peças, cujos preços variam de R$ 736 a R$ 113.888,82. Deles, 3 são destinados ao Palácio da Alvorada e 10 para o Planalto. A especificação dos produtos segue critérios técnicos, com a ustificativa de que os atuais tapetes orientais “não trazem a brasilidade que os espaços cívicos necessitam”. Os valores foram orçados pela equipe para o edital. Eis as íntegras aqui e aqui.

Belém: Tentativa de assalto termina com dois baleados no bairro de São Brás


Os 3 tapetes de maior preço têm mais de 6 metros de altura e devem ter desenhos e cores inspirados no painel do artista modernista Roberto Burle Marx, localizado no Salão Oeste do Palácio do Planalto. Somados, as peças representam 81% do valor total a ser gasto pelo governo, com o preço estimado de R$ 306.448,8.

Apesar do preço listado, o edital destaca que os tapetes não se enquadram como um “bem de luxo”. Em 2021, um decreto proibiu a compra de itens de luxo pela União. Segundo a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), as peças “respeitam os padrões e referências dos Palácios oficiais da Presidência da República”.

A Secom disse, em nota, que as peças “não são para uso apenas para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)” e que a compra seria justificada pelo desgaste das peças atuais. “Todas as peças passam a integrar o patrimônio da União e serão utilizadas pelos futuros chefes de Estado que residirem nos palácios.”

Leia a íntegra da nota da Secom:

“As peças a serem adquiridas não são para uso apenas para o atual presidente, e sim como patrimônio da União, e estão sendo repostas porque as atuais não foram deixadas em bom estado. Além disso, respeitam os padrões e referências dos Palácios oficiais da Presidência da República. Todas as peças passam a integrar o patrimônio da União e serão utilizadas pelos futuros chefes de Estado que residirem nos palácios.”

Com informações do Poder 360

ACOMPANHE O JORNAL PARÁ
Quer ficar bem-informado sobre os principais acontecimentos do Pará e do Brasil? Siga o Jornal Pará nas redes sociais. O JP está no Instagram, YouTube, Twitter e Facebook.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://jornalpara.com.br/.
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp