13/06/2023 às 12h01min - Atualizada em 13/06/2023 às 12h01min

Santarém: Justiça condena em mais de 21 anos homem que se passava por fotógrafo e policial para praticar estupros

Ezequiel Teixeira Pinheiro foi condenado por quatro crimes: estupro, roubo, falsidade ideológica e contravenção.

Carlos Yury - com informações de Tv Tapajós

Reprodução
Um homem foi condenado a mais de 21 anos de prisão por roubar e estuprar uma jovem na Comunidade Urumanduba em Santarém, no oeste do Pará. De acordo com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Ezequiel Teixeira Pinheiro também foi condenado por falsidade ideológica e contravenção.

A decisão do Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal, Alexandre Rizzi, também determina uma indenização de R$ 25 mil à vítima, além da destruição de celular e qualquer dispositivo de armazenamento de mídias do acusado.

Isso porque, Ezequiel Teixeira Pinheiro usando uma faca, amarrou e estuprou a jovem. Na ocasião o acusado ainda teria tirado fotos, ou fingido, para chantagear a jovem a não procurar pela polícia. O crime aconteceu em 2022.

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Como não se sabe exatamente se o acusado de fato tirou fotos íntimas da vítima, o juiz determinou a destruição dos dispositivos. Ezequiel Teixeira Pinheiro também foi condenado por falsidade ideológica e falsificação de documento público. O acusado usava os nomes: Matheus e Gabriel.

Além disso, Ezequiel Teixeira Pinheiro se apresentava como investigador de Polícia Civil e utilizava distintivo e fardamentos para sustentar a teoria. O acusado também se passava por fotografo e dizia para as pessoas que usava a profissão de fotógrafo para não ser descoberto como investigador da Polícia Civil.

Outros estupros - Ezequiel foi preso em fevereiro de 2023, suspeito de estuprar pelo menos 3 adolescentes na na ponte que liga os bairros Mapiri e Maracanã. Ao ser interrogado pela Polícia Civil, ele confessou ter feito mais 5 outras vítimas, inclusive nos Municípios de Mojuí dos Campos e Belterra.

A polícia apreendeu com Matheus vários objetos que ele usava para disfarçar e conseguir atrair as vítimas, como roupa do exército brasileiro e uma câmera de fotografia profissional, avaliada em R$ 12 mil.

 

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