30/12/2022 às 09h18min - Atualizada em 30/12/2022 às 09h18min

Orla da Beira-mar é entregue reconstruída pelo Governo do Pará, em Salinópolis

Jornal Pará
Com informações de Agência Brasil

Foto: Roni Moreira / Ag.Pará
Um dos municípios mais visitados do Pará, com suas praias oceânicas e muitos outros atrativos naturais, Salinas (como é mais conhecido) passa a contar com uma nova orla totalmente reconstruída e urbanizada, potencializando o turismo, a preservação ambiental e o desenvolvimento social na Região de Integração Rio Caeté, que abrange municípios da chamada Zona do Salgado.

A mais de 215 quilômetros de Belém, Salinópolis é um dos polos turísticos da costa atlântica paraense. A nova orla urbanizada, dotada de segurança e várias opções de lazer, atende ao anseio dos moradores e já encanta os visitantes, como o turista português Carlos Beirão. “Já venho aqui há uns 20 anos. Estou contente pela orla assim, e pelo governador Helder, que fez uma coisa que ninguém fez. Estou emocionado. É uma alegria ver as coisas bem feitas. O que mais me chamou atenção é a música, aquela pracinha, a praia. Tudo aqui parece com Portugal. Eu gosto muito de Salinas porque é perto da praia”, disse o visitante.


 

Na área da antiga pracinha, os 1.200 metros de extensão da orla vinham sendo atingidos pela erosão, comprometendo a Avenida Beira-mar, que também conta agora com um muro de arrimo para contenção das águas. O material utilizado na obra, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Obras Públicas (Sedop), tem durabilidade de 10 anos e preserva a área dos efeitos da erosão.

“Com esta obra fizemos a contenção das erosões. Uma obra estruturada para aguentar a força das águas, permitindo não apenas que possamos trazer o embelezamento a esse espaço, mas garantido, acima de tudo, a contenção da maré e a segurança para as pessoas, e ainda trazendo um novo ponto de encontro, um novo ponto para o turismo e lazer em Salinópolis. Aqui temos equipamentos diversos, de ginástica, de práticas de atividades esportivas, e um local aprazível para poder ver a extraordinária beleza que a natureza nos permite aqui na Praia do Maçarico”, enfatizou o governador Helder Barbalho.

NOVA ESTRUTURA

O projeto de reconstrução da orla incluiu uma quadra de tênis, academia, quadra poliesportiva e pracinha, além de intervenções urbanísticas que preservaram o traçado original. Também há quiosques, lanchonetes, academia ao ar livre, parque infantil, iluminação noturna e área de contemplação da natureza.

O Governo do Pará investiu na reconstrução do espaço mais de R$ 56 milhões, contribuindo com a oferta de quase 400 empregos diretos e indiretos, e na movimentação da economia na região.

LAZER E TRABALHO

O secretário de Estado de Desenvolvimento e Obras Públicas, Ruy Cabral, ressaltou a importância do espaço, que proporciona integração urbana e social. ““Mais uma obra do governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Salinas. É um momento espetacular entregarmos a obra a quem de direito, a população. Quero agradecer a participação da população no entendimento, pois durante a execução da obra paralisações foram necessárias. Hoje estamos trazendo de volta os ambulantes e as pessoas que trabalhavam aqui”, ressaltou o titular da Sedop”.

Também foram entregues carrinhos para os vendedores ambulantes, a fim de manter um padrão e a qualidade dos serviços que serão oferecidos. Além dos 40 carrinhos com isopor, os trabalhadores receberam bonés e camisas. A iniciativa deve beneficiar ainda vendedores que atuam nas praias do Atalaia, da Corvina e do Maçarico.

TURISMO

A cada ano, Salinópolis recebe mais de 900 mil visitantes do Pará, de outros estados brasileiros e do exterior, principalmente durante as férias escolares, feriados e nas festas de fim de ano. O município, com mais de 40 mil habitantes, é um dos destinos de veraneio mais procurados no Estado.

Hotéis, pousadas e bares se concentram na orla central e na Praia do Atalaia, a mais frequentada, fazendo do turismo a grande vocação econômica de Salinas. O acesso, a partir de Belém, pode ser por via aérea ou rodoviária, pelas rodovias BR-316 e PA-324. 

 

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