Remo e Paysandu decidiram o título do Parazão 2025 em uma final histórica neste domingo (11). Após vitória do Paysandu por 1 a 0 no tempo normal e empate de 3 a 3 no placar agregado, a decisão foi para os pênaltis — algo que não acontecia entre os rivais há 20 anos. Na disputa, o Remo venceu por 6 a 5 e ficou com o título estadual.
Remo e Paysandu protagonizaram um clássico marcante neste domingo (11), Dia das Mães, na final do Campeonato Paraense 2025. Após empate no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis — fato que não ocorria há 20 anos em uma final do Parazão. O Remo venceu por 6 a 5 nas penalidades e ficou com o título estadual.
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A partida, realizada com casa cheia, refletiu a rivalidade histórica entre os dois maiores clubes do estado. O equilíbrio predominou do início ao fim, e a tensão se manteve até a última cobrança.
Confira a seguir as atuações dos jogadores e técnicos das duas equipes:
Notas dos jogadores – Clube do Remo
Marcelo Rangel (9,0) – Decisivo, defendeu o pênalti final que garantiu o título e fez defesas importantes durante o jogo.
Marcelinho (6,0) – Teve dificuldades na marcação e enfrentou problemas ao atuar na lateral esquerda.
Reynaldo (7,0) – Cometeu o pênalti do gol bicolor, mas se redimiu ao marcar na disputa final.
Klaus (7,0) – Atuação discreta. Deixou o jogo lesionado, sendo substituído por Rafael Castro (6,0), que teve participação apagada.
Sávio (5,5) – Não repetiu o bom desempenho do primeiro jogo e saiu no intervalo. Alvariño (6,5) entrou como zagueiro e teve atuação segura.
Caio Vinícius (6,0) – Demonstrou nervosismo e comprometeu a fluidez do meio de campo.
Pavani (6,5) – Bem marcado, teve atuação discreta. Foi substituído por Dodô (7,0), que contribuiu mais na criação.
Pedro Castro (6,5) – Atuou fora de sua função habitual, mas manteve equilíbrio.
Janderson (8,0) – Destaque do primeiro tempo. Saiu para a entrada de Kadu (7,0), que manteve o nível.
Felipe Vizeu (5,5) – Pouco participativo e desperdiçou boas oportunidades. Foi substituído por Adaílton (6,0), que perdeu pênalti no tempo normal, mas marcou na disputa.
Daniel Paulista (6,0) – Fez alterações que resultaram em queda de rendimento na etapa final, mas conduziu o time emocionalmente na disputa por pênaltis.
Notas dos jogadores – Paysandu Sport Club
Matheus Nogueira (8,5) – Destaque do Papão. Salvou a equipe em lances cruciais e defendeu pênalti decisivo.
Edilson (7,5) – Participativo, foi opção ofensiva importante pela direita.
Luan Freitas (6,5) – Seguro, ainda que discreto.
Quintana (7,0) – Consistente, foi peça importante na defesa.
Reverson (5,5) – Pouco apareceu e deu lugar a PK (6,0), que também não teve grande destaque.
Martinez (6,5) – Atuava bem até sair para Dudu Vieira (5,5), que perdeu o pênalti que selou a derrota.
Matheus Vargas (7,0) – Voltou a ser peça-chave e participou da jogada do gol. André Lima (6,0) entrou no lugar.
Leandro Vilela (6,5) – Atuação regular, mas envolveu-se em lances ríspidos.
Rossi (8,0) – Um dos melhores do Papão. Saiu exausto e deu lugar a Giovanni (6,0), que converteu seu pênalti.
Benítez (5,5) – Teve chances claras, mas não conseguiu concluir com eficiência.
Nicolas (6,0) – Atuou fora da posição original, mas mostrou dedicação.
Luizinho Lopes (7,0) – A equipe cresceu em relação ao jogo de ida. Suas decisões foram assertivas, apesar do revés nos pênaltis.
Clássico Re-Pa volta a ser decidido nos pênaltis após 20 anos
A final do Parazão 2025 entra para a história como uma das mais equilibradas e emocionantes dos últimos tempos. A última vez que Remo e Paysandu decidiram um título estadual nas penalidades foi em 2005. Com a vitória deste ano, o Remo soma mais um troféu à sua galeria e reafirma o peso da rivalidade no futebol paraense.
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