Três integrantes de uma torcida organizada foram presos pela Polícia Civil após agredirem e roubarem um trabalhador em Belém, no dia 22 de fevereiro, véspera do clássico Remo x Paysandu. A vítima foi espancada por usar uma camisa de outra torcida e teve celular, dinheiro e roupa levados. A operação “Intolerância” segue para identificar os demais envolvidos.
A Polícia Civil do Pará prendeu três suspeitos de participação em um roubo violento ocorrido no dia 22 de fevereiro de 2025, na Avenida Júlio César, em Belém. O crime foi cometido por integrantes de uma torcida organizada, às vésperas do clássico entre Remo e Paysandu. A vítima, um trabalhador que voltava para casa, foi brutalmente agredida e teve pertences levados.
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A ação, batizada de Operação Intolerância, foi conduzida pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE), vinculada à Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE). Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de tumulto desportivo e roubo qualificado.
Segundo o delegado Marcos André Araújo, a investigação iniciou a partir de vídeos compartilhados nas redes sociais. Apesar de não haver boletim de ocorrência registrado inicialmente, a Polícia conseguiu localizar a vítima e dar início às diligências. O homem não possui vínculo com torcidas organizadas e usava uma camisa da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), presente de um amigo.
“A vítima foi surpreendida, agredida até desmaiar e arrastada pela rua. Tiveram a camisa arrancada, o celular roubado e R$ 300 levados. Não medimos esforços para localizar os responsáveis”, destacou o delegado.
Durante as investigações, o celular da vítima foi localizado com outro indivíduo, que irá responder por receptação. O aparelho foi devolvido, gesto que, segundo a Polícia, representa também um símbolo de reparação à vítima.
A Polícia Civil já prendeu três envolvidos, que estão à disposição da Justiça. As investigações seguem para identificar todos os participantes. A corporação também reforçou seu compromisso em combater a violência associada ao futebol e garantir a segurança dos cidadãos.
Fonte: PCPA
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