A Semana de Combate às Arboviroses, realizada de 2 a 6 de dezembro, mobiliza esforços em todo o Pará para reforçar a prevenção e o controle de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, dengue, zika e chikungunya. Promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), a iniciativa busca conscientizar a população, capacitar profissionais de saúde e implementar medidas que reduzam os impactos dessas enfermidades.
Foto: Divulgação
A coordenadora de imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, enfatiza que a abordagem integrada é essencial para o sucesso no combate às arboviroses. “As ações incluem vacinação, controle dos criadouros e orientação à população. Precisamos unir esforços para proteger nossa população dessas doenças, que podem ter consequências graves”, afirma.
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Vacinação gratuita contra febre amarela é destaque Entre as estratégias da semana, a vacinação contra a febre amarela, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é um pilar fundamental. A doença, transmitida por mosquitos como o Aedes aegypti e o Haemagogus, pode ser fatal em casos graves.
“Essa vacina é uma das mais eficazes no controle de uma doença que ainda representa risco em áreas endêmicas”, destaca Jaíra. A aplicação é feita em dose única, garantindo proteção de longo prazo para a população.
Além da vacinação, a Sespa alerta para os principais sintomas da febre amarela, que incluem febre alta súbita, dores musculares intensas, icterícia e sangramentos em casos severos. A busca por atendimento médico imediato é essencial ao surgirem sintomas, especialmente em regiões de risco.
Capacitação e vigilância fortalecidas A programação da Semana de Combate às Arboviroses também contempla a capacitação de profissionais de saúde em diagnóstico diferencial e manejo clínico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Médicos e enfermeiros participam de treinamentos e webinários, enquanto ferramentas modernas de monitoramento vetorial são apresentadas.
“Essas ações são cruciais para melhorar o manejo clínico e fortalecer a vigilância epidemiológica. Profissionais capacitados são capazes de diagnosticar e tratar pacientes de forma mais eficiente, reduzindo complicações e salvando vidas”, explica Jaíra.
Mobilização da população contra criadouros Outro ponto destacado é a importância do envolvimento comunitário no combate aos criadouros do mosquito, que se proliferam em recipientes com água parada, como pneus, caixas d’água e garrafas. A população é orientada a adotar medidas simples, como eliminar focos, usar repelentes e vestir roupas que protejam contra picadas.
A Semana de Combate às Arboviroses simboliza a união de esforços entre o poder público e a sociedade para combater essas doenças, garantindo maior qualidade de vida à população paraense. Com vacinação, capacitação profissional e conscientização, o Pará avança na luta contra as arboviroses.
Fonte: AGÊNCIA PARÁ
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