HMUE realiza primeira cirurgia de escoliose idiopática com monitoramento avançado em Ananindeua
Procedimento foi assegurado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
26/10/2024 11h53 - Atualizado há 3 meses
Ag. Pará
Ananindeua, PA – O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, deu início a uma nova etapa de cirurgias voltadas para a correção de escoliose idiopática nesta última semana de outubro. A condição, caracterizada por uma curvatura exagerada na coluna, afeta crianças, jovens e adultos, impactando a qualidade de vida e a mobilidade. O projeto reforça o compromisso do hospital com o atendimento especializado em ortopedia e neurocirurgia na Região Metropolitana de Belém.
A primeira beneficiada pelo procedimento foi uma jovem de 16 anos, que apresentava uma curvatura torácica de 83 graus. A cirurgia contou com uma equipe de cerca de 20 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos instrumentadores, atuando em uma operação de alta complexidade.
Essas intervenções são realizadas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando o acesso da população a tratamentos avançados. “Nós sempre buscamos melhorar nossos atendimentos e oferecer mais serviços de saúde à população. A realização desse procedimento é um exemplo disso. Para nós, é muito satisfatório saber que vamos conseguir dar mais qualidade de vida aos nossos pacientes, garantindo também uma boa recuperação”, afirmou Ivete Vaz, secretária de Saúde do Estado (Sespa).
Monitoramento de alta tecnologia
Para garantir a segurança do procedimento e evitar complicações neurológicas, o HMUE adotou o sistema de monitorização eletrofisiológica intraoperatória. Esse método de monitoramento em tempo real assegura a integridade das estruturas nervosas, como medula e nervos, essencial para prevenir déficits motores e sensitivos. “A monitorização eletrofisiológica transoperatória utiliza potenciais elétricos para garantir a segurança do paciente, prevenindo danos neurológicos”, explicou a neurocirurgiã Luana Veigas.
Marcelo Azevedo, diretor executivo do HMUE, ressaltou a importância dessa inovação no hospital: “As cirurgias de escoliose realizadas no Metropolitano são resultados da vontade da gestão em fazer a diferença e da Sespa que apoia essas inovações. Estamos extremamente felizes com a implementação que deve garantir mais qualidade de vida aos pacientes”, destacou.
Escoliose no Brasil
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose afeta mais de 6 milhões de brasileiros e cerca de 2% da população mundial, atingindo faixas etárias de crianças a idosos. Essa condição tem diversas causas e níveis de gravidade, mas a realização de cirurgias corretivas representa uma oportunidade essencial de melhora na qualidade de vida para os pacientes.
O HMUE segue ampliando sua atuação e compromisso com a saúde pública no estado do Pará, reafirmando o papel do hospital na atenção especializada e na recuperação de pacientes com doenças complexas.
Fonte:; AGÊNCIA PARÁ ACOMPANHE O JORNAL PARÁ Quer ficar bem-informado sobre os principais acontecimentos do Pará e do Brasil? Siga o Jornal Pará nas redes sociais. O JP está no Instagram, YouTube, Twitter e Facebook.