15/03/2024 às 09h35min - Atualizada em 15/03/2024 às 09h35min
Caso Marielle chega ao STF e Alexandre de Moraes é escolhido relator
O caso foi encaminhado ao STF pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a identificação do suposto envolvimento de uma pessoa com foro privilegiado na mais alta corte do país.
Após seis anos desde o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes, a investigação sobre o caso alcançou o Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo apuração da TV Globo, o caso foi encaminhado ao STF pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a identificação do suposto envolvimento de uma pessoa com foro privilegiado na mais alta corte do país.
O foro privilegiado é o mecanismo que determina que certas autoridades devem ser julgadas diretamente pelo STF. Essas autoridades incluem o presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais, membros dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e embaixadores.
As investigações seguem em sigilo e não foram divulgados detalhes sobre a identidade da pessoa com foro mencionada nas investigações.
Fontes da Polícia Federal afirmam que a corporação continua focada na busca pelo mandante do assassinato.
Situação atual das investigações:
- Ronie Lessa, Élcio de Queiroz, Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, estão presos. - Ronie Lessa e Élcio são acusados de terem executado o crime. - Segundo investigadores, Lessa discutiu com a PF a possibilidade de fazer uma delação premiada, o que poderia revelar quem foi o mandante do crime. - Ministros do STJ discutiram em sessão fechada no fim do ano passado sobre o foro para analisar a eventual delação, decidindo que o Ministério Público Federal poderia atuar. - A Polícia Federal já confirmou oficialmente o fechamento de uma delação premiada com o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, que dirigiu o carro utilizado na emboscada que resultou no assassinato de Marielle. - Na delação de Élcio de Queiroz, Lessa é apontado como o autor dos disparos. Lessa, que foi expulso da PM, foi condenado em 2021 a 4 anos e meio de prisão por ocultação das armas usadas no crime, com a pena aumentada para 5 anos posteriormente.
Com informações do g1
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