Após manifestação dos moradores do município de Colares, na última sexta-feira, 16, começou circular vídeos com palavras de violência e agressão verbal contra a Prefeita Maria Lucimar, mas foi nesta segunda-feira, 19, que surgiu um vídeo onde é possível ouvir a seguinte frase: "Na próxima eleição a gente já sabe, vamos dar uma 'peia' nessa velha pra deixar de ser safada", a voz que aparece no vídeo é da Presidente da Câmara Municipal de Colares, Alcinara Martins, segundo informa a assessoria da prefeitura.

O vídeo foi publicado nas redes sociais da própria prefeita de Colares, Maria Lucimar e diz que "houve a agressão verbal e incitação à violência contra a minha pessoa, isso é fato, o que será resolvido pela justiça de Deus e na justiça dos homens".

Confira o vídeo:

 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma publicação compartilhada por Maria Lucimar (@prefeitamarialucimar)

De acordo com assessoria da prefeitura de Colares, está sendo movida uma ação judicial contra a presidente da Câmara Municipal, Alcinara Martins.

Julgamento do TSE pode deixar Bolsonaro inelegível; acompanhe

Segundo moradores do município, a população ficou indignada com o vídeo, e com a fala da presidente incitando à violência. É importante lembrar que o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa foi no dia 15, um dia antes do acontecimento e a prefeita de Colares tem 73 anos.

Nossa redação não conseguiu contato com a Câmara dos vereadores e aguarda atualização do caso.

Sobre a manifestação - Na última sexta-feira, 16, os moradores de Colares, nordeste do Estado, fizeram protesto contra o aumento no preço das passagens da única balsa que faz a travessia de veículos de passageiros para a Ilha. A concentração dos manifestantes foi na saída da balsa na comunidade de Penha Longa, localidade de onde ocorre as travessias. Os moradores impediram a entrada dos veículos na balsa.

Com o aumento no valor, a passagem passou de R$16,40 para R$22,62, o reajuste de mais de 30%. Segundo a população em uma reunião mediada pelo Ministério Público, ficou decidido que o aumento seria de 9,5%, acordo que teria sido descumprido pela empresa Conam.

A Arcon informou que o preço praticado pelo operador da balsa está dentro do percentual de reajuste considerando o teto máximo das passagens deliberado pelo Conselho de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (CONERC), os valores variam conforme a categoria de cada veículo de carga e a empresa pode aplicar descontos, desde que não ultrapasse a tarifa máxima, como estava ocorrendo anteriormente, caso, haja aumento superior ao autorizado pelo CONERC, a empresa será autuada.

A empresa responsável pela travessia, Coman, alega que por conta da pandemia não reajustou os valores das passagens.
 

ACOMPANHE O JORNAL PARÁ

Quer ficar bem-informado sobre os principais acontecimentos do Pará e do Brasil? Siga o Jornal Pará nas redes sociais. O JP está no Instagram, YouTube, Twitter e Facebook.