O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA) divulgou um estudo que revela o balanço dos valores cobrados pelo botijão do gás de cozinha em todo o Pará. O estudo faz comparativos dos preços nos últimos 12 meses e aponta que a população paga 11% a mais pelo botijão de 13kg em relação a abril de 2021.
Os municípios de Redenção, Parauapebas e Paragominas são os que obtiveram a maior média de preços em todo o Estado, com valores cobrados de R$ 148,06, R$ 142,14 e 140,00 respectivamente nessas cidades.
Ainda segundo o estudo, o Pará possui o 10º maior preço médio no botijão de gás com valor médio em R$ 121,34. Os aumentos representam impactos severos na economia da população, principalmente para as classes mais baixas que estão sendo obrigadas a utilizar alternativas mais baratas para não deixar de cozinhar em casa.
Para a dona de casa Nádia Marcela, de Paragominas, a opção está sendo o fogo a carvão para economizar no gás. “Além do alimento, o gás também está muito custoso em casa, por isso estamos utilizando uma churrasqueira improvisada no quintal no qual eu preparo o almoço da semana de uma só vez. Assim a gente utiliza menos o gás de cozinha, sendo utilizado apenas para casos específicos”, explica Nádia.
Preços altos Segundo o levantamento do Dieese/PA, em abril de 2021, o preço médio do botijão de gás no Pará era de R$ 92,46. Já em dezembro, o valor já chegava aos R$ 109,57, e em 2022, com os aumentos liberados pela Petrobras, o valor disparou para R$ 121,84 em abril.
Confira os municípios que pagam mais caro pelo gás de cozinha: Redenção: R$ 148,06 Parauapebas: R$ 142,14 Paragominas: R$ 140,00 Altamira: R$ 134,38 Itaituba: R$ 134,37 Conceição do Araguaia: R$130,00 Marabá: R$ 127,11 Bragança: R$ 124,75