Presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes respondeu na tarde de hoje (22) ao pedido do presidente Jair Bolsonaro e do PL para invalidar urnas eletrônicas, mas apenas no segundo turno das eleições deste ano.
A coligação de Bolsonaro afirmou, em representação do TSE, ter “constatado evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas, através de eventos registrados nos arquivos Logs de Urna, demonstradas em laudo técnico de auditoria realizada pela entidade Instituto Voto Legal (IVL)”.
No documento, a sigla de Bolsonaro pede que “sejam invalidados os votos decorrentes” de urnas fabricadas em 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. O suposto relatório citado pelo Partido Liberal alega que há “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos e elenca possíveis consequências práticas e jurídicas com relação ao resultado do segundo turno das eleições de 2022.
Minutos após receber a representação, Moraes publicou um despacho no qual afirmou que os equipamentos apontados na petição foram utilizados tanto no primeiro quanto no segundo turno do pleito de 2022.
“Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. Publique-se com urgência”, escreveu o ministro na decisão-relâmpago.
O sistema do TSE registra que os autos foram recebidos às 16h26 e que o despacho de Moraes foi assinado às 16h39, apenas 13 minutos depois.