O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, na última quinta-feira (03), um projeto-piloto para levar internet a 177 escolas públicas. Entre as escolas contempladas, 11 são do Pará, do município de Pau D’Arco.
A implantação vai começar na segunda quinzena de novembro, com previsão de conclusão até março de 2023. A expectativa é de que o modelo seja ampliado para cerca de 12 mil escolas públicas de educação básica sem acesso à internet.
Serão utilizados recursos do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, cujo o edital previa como contrapartida às empresas vencedoras dos lotes da faixa de 26 gigahertz (GHz) a obrigação de levar internet de qualidade às escolas públicas de educação básica do país. As operadoras devem investir, ao todo, R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 44 milhões somente no projeto-piloto.
Nessa fase, as escolas vão receber toda a infraestrutura externa e interna necessária para ter acesso à internet banda larga, via cabo e wi-fi; banda larga, preferencialmente, através de fibra óptica, mas, nos casos em que não for possível, a conexão será via satélite; instalação de rede elétrica nas unidades que não têm energia, em parceria com o Ministério de Minas e Energia; laboratório de informática; e notebook, cloudbooks e projetor (1 kit para cada 5 turmas), além de um notebook extra para uso da direção das escolas; Também haverá capacitação de professores e técnicos das escolas, visando melhor utilização da conectividade, e será pago pacote de internet banda larga para uso da escola por 36 meses.
O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), criado pela Anatel e formado por representantes da agência, das operadoras e dos ministérios das Comunicações e Educação, é quem irá coordenar os trabalhos. De acordo com o Gape, as escolas escolhidas têm diferentes perfis, justamente para simular os desafios que serão enfrentados quando for ampliado o número de instituições a serem atendidas pelo programa.
Álvaro Henrique/SEEDF
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