Um membro da facção Comando Vermelho foi condenado pelo Tribunal do Júri de Castanhal por crimes cometidos em Tailândia, no sudeste do Pará. A decisão ocorreu após denúncia do Ministério Público, que apontou tentativa de homicídio contra policiais, posse ilegal de armas e uso de documentos falsificados. O réu, que já possuía antecedentes por homicídio, roubo e tráfico, resistiu à prisão e usou a família como escudo humano. Armas e munições foram apreendidas durante a operação. A sentença reforça a atuação do Judiciário e do MPPA no combate ao crime organizado no estado.
Um integrante da facção criminosa conhecida como Comando Vermelho (CV) foi condenado na última quarta-feira, 28 de maio, pelo Tribunal do Júri de Castanhal. O caso teve origem em uma operação realizada no município de Tailândia, onde o réu exercia função de liderança dentro da organização.
O julgamento contou com a atuação do promotor Reginaldo César Lima Álvares, da 2ª Promotoria Criminal de Castanhal. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) foi aceita na íntegra, e resultou na condenação do acusado por diversos crimes.
De acordo com os autos, os fatos ocorreram no dia 3 de agosto de 2023, no bairro Jaderlândia, em Tailândia. Na ocasião, o acusado resistiu à prisão efetuando disparos contra a equipe policial. Conforme registrado no processo, ele chegou a utilizar sua companheira e dois filhos como barreira para dificultar a ação dos agentes.
A operação durou cerca de quatro horas e resultou no cumprimento do mandado judicial. Durante a abordagem, foram apreendidas armas de fogo — incluindo um revólver calibre .38 e uma carabina Taurus CT-30 — além de munições e uma carteira de habilitação com indícios de falsificação.
O acusado já possuía antecedentes por homicídio, roubo e tráfico de drogas. A sentença final incluiu as seguintes condenações: tentativa de homicídio qualificado, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, porte ilegal de arma de uso restrito, receptação e falsificação de documento público.
A decisão reforça o posicionamento do Poder Judiciário e do Ministério Público na repressão a atividades criminosas relacionadas a facções atuantes no estado.
Fonte: MPPA
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