Icoaraci deve receber grupo reflexivo para homens envolvidos em violência doméstica

Iniciativa busca reduzir reincidência de agressões por meio de atividades educativas com apoio de instituições do sistema de Justiça

02/05/2025 14h11 - Atualizado há 1 dia

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O Ministério Público do Pará discute a implantação de um Grupo Reflexivo para Homens autores de violência doméstica em Icoaraci, com objetivo de reduzir a reincidência por meio de ações educativas. A proposta, já estruturada em minuta de projeto, será iniciada em formato piloto e pode ser expandida para outros municípios da região metropolitana.

A iniciativa prevê parceria entre MPPA, Defensoria Pública e Judiciário, além do uso de espaços institucionais e apoio logístico para viabilizar a participação de homens vindos de áreas mais distantes.

 

O distrito de Icoaraci, em Belém, pode contar em breve com a implantação de um Grupo Reflexivo voltado a homens autores de violência doméstica. A proposta foi discutida em reunião virtual realizada no último dia 28 de abril, com a participação de representantes do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e da Defensoria Pública. A iniciativa tem caráter preventivo e busca oferecer um espaço de responsabilização e mudança de comportamento.

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A promotora Fábia Mussi, da 5ª Promotoria Criminal de Icoaraci, destacou que a 3ª Vara Criminal do distrito acumula cerca de 3.000 processos, número que ultrapassa a média de outras varas da capital. Segundo ela, a criação do grupo pode ajudar a enfrentar a sobrecarga do sistema, com base em experiências exitosas de outros estados, como Santa Catarina, e da própria Defensoria Pública do Pará, que mantém há 13 anos um grupo semelhante com baixa taxa de reincidência.

A reunião contou também com a promotora Renata Valéria Pinto Cardoso, do Núcleo de Proteção à Mulher, que reforçou a importância da medida e questionou sobre a infraestrutura disponível. Fábia Mussi informou que já existe uma minuta de projeto elaborada, equipe técnica interessada e materiais educativos preparados para iniciar as atividades.

Foto: divulgação 

Para viabilizar a proposta, foi discutida a formalização de um termo de cooperação entre o MPPA, a Defensoria e o Judiciário. Também foi sugerido o uso de salas do Ministério Público para os encontros do grupo e a realização de um treinamento conjunto. A implantação inicial será feita como projeto-piloto, com possibilidade de expansão para municípios como Benevides, Marituba e Ananindeua. A articulação incluirá ainda a busca por parcerias que garantam transporte aos participantes vindos de regiões mais afastadas.

Fonte: MPPA

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