Na última sexta-feira, 22/3, o meio político de Parauapebas foi surpreendido com a notícia de que a direção municipal do Partido Liberal havia sido destituída.
O estranhamento se deu em decorrência da recente notícia de que a presidência do PL municipal de Parauapebas estava sob o comando do Vereador Aurélio Goiano.
O Jornal Pará publicou matéria informando sobre o fato de Aurélio Goiano ter assumido o PL em Parauapebas, e apresentou inclusive uma certidão emitida do próprio sistema da Justiça Eleitoral. E nessa certidão constava que a data de validade da diretoria municipal do PL iria de 15/03/2024 até 09/02/2025.
Contudo, ao acessar o Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP) da Justiça Eleitoral na data de hoje, 23/3, identifica-se que o sistema informa que a última direção teve como prazo de validade o prazo de 15/03/2024 a 21/03/2024, ou seja, com término na última quinta-feira, 21 de março.
Importante lembrar que são os partidos político que alimentam o sistema SGIP. Inclusive, o próprio sistema informa que a diretoria municipal está inativa por decisão do partido. Veja:
Dirigentes partidários ouvidos pelo Jornal Pará informaram que são as diretorias estaduais e a nacional do partidos quem têm autorização legal para cadastrar as diretorias municipais perante a Justiça Eleitoral.
Dessa forma, foi o próprio PL, nacional ou estadual, que excluiu a diretoria municipal do PL de Parauapebas.
Os bastidores da política de Parauapebas informam que os motivos da exclusão de Aurélio Goiano da presidência do PL são bastante graves e a situação de Aurélio ficou insustentável no partido.
Um observador da política de Parauapebas fez o seguinte comentário para a equipe do Jornal Pará sobre o ocorrido com Aurélio Goiano no PL: segundo relatos, o que Aurélio Goiano fez foi tão grave, tão grave, tão grave que conseguiu a incrível façanha de arranhar princípios éticos dos bolsonaristas graúdos de Brasília.
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Aurélio Goiano
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