A transfusão de sangue é um procedimento fundamental para o tratamento de pessoas que lidam com diversas doenças ou vítimas de acidentes, desastres naturais e conflitos. A campanha, oficialmente celebrada no dia 25 de novembro acontece para incentivar o espírito de solidariedade, conscientizando a população de que doar sangue é um ato de amor ao próximo, e uma atitude que salva vidas. Entretanto, menos de 2% da população brasileira doa sangue regularmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS).
Com índices tão abaixo do esperado, essa é uma questão preocupante para os profissionais de saúde, já que, além de contribuir para o bem coletivo, a ação promove uma série de benefícios à saúde do doador, como, por exemplo, a redução de risco de doenças cardíacas e de alguns tipos de câncer.
O cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne, nosso sangue é produzido na medula e renovado a cada 120 dias. Esse processo de composição das novas células faz uso do ferro. A doação de sangue faz com que o organismo produza mais células jovens para repor as células que foram doadas e com isso diminui as reservas de ferro e a oxidação dos lipídios, que consequentemente reduz o risco de entupimento das artérias do coração e do cérebro.
O cardiologista lembra que existem estudos que comprovam que a doação de sangue reduz a viscosidade do sangue, permitindo que os doadores sejam menos propensos a desenvolver doenças do coração.
Uma pesquisa realizada por médicos da Clínica Universitária de Innsbruck, na Áustria, por exemplo, revelou que o metabolismo do elemento ferro no sangue explica a teoria de benefício cardiovascular. A doação de sangue faz com que o organismo produza mais células jovens para repor as células que foram doadas e com isso diminui as reservas de ferro e a oxidação dos lipídios, que consequentemente reduz o risco de entupimento das artérias do coração e do cérebro.
Além disso, estudos também apontam que o ato de doar sangue colabora com a redução de certos tipos de câncer, devido à redução oxidativa. Quando a pessoa doa sangue, passa automaticamente por um processo de renovação das células, com isso, as células velhas são renovadas, o que colabora para a redução de algumas doenças.
O médico alerta, ainda, que o simples ato de doar sangue é uma forma de cuidar da saúde do coração, pois ao se submeter ao processo, o doador precisa realizar uma bateria de exames para identificação de possíveis doenças infecto-contagiosas. “Os exames são realizados para identificar doenças como por exemplo AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, Hepatite B e C, entre outras, e isso permite que a pessoa fique mais atenta à saúde.
Em Belém, é possível doar sangue pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) cujo Hemocentro Belém fica na Travessa Padre Eutíquio, nº 2109, Bairro Batista Campos. O atendimento é de segunda a sexta-feira, 7h30 às 18h, e no sábado, das 7h30 às 17h. Para informações telefônicas, só lgar pelo 0800 280 8118.
Com informações de Roma News.
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