A longa espera para ver de perto e participar da festança junina acabou e o festival "Jeca Tatu" volta a ser realizado presencialmente. Esta será a 18ª edição do evento que já se transformou em referência na região de Carajás, no município de Parauapebas, no sudeste paraenses. O lançamento oficial com as programações é nesta sexta-feira (10), no Centro de Desenvolvimento Cultural (CDC), no bairro União, a partir das 19h30, com toda a magia do mês mais festivo e colorido do ano. No espaço, haverá comidas típicas, fogueira e muitas danças da época, num verdadeiro espetáculo de abertura.
Já a festança, com apresentação de quadrilhas, artistas e os concursos de misses, vai acontecer no período de 22 a 26 deste mês, na praça de Eventos, do bairro Cidade Nova.
O Jeca Tatu é um evento organizado pela Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas (Liajup) em parceria com a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Este ano o homenageado será o músico Vamberto Oliveira Pereira.
Homenagem a um pioneiro musical
Paraibano, da cidade de Riacho Cavalos, nascido em 11 de fevereiro de 1961, e filho de Antonio e Marilene de Oliveira Pereira, Vamberto Oliveira Pereira já nasceu com destino traçado pela arte: praticamente toda a família é de músicos. E não é pouca gente! São 11 irmãos: Valmir, Maria do Carmo, Vanderley (falecido), Valniza, Rivelino, Flávia, Vanuza, Ricardo, Antônio Araújo Pereira Júnior e Francisco de Assis Pereira e mais um irmão de criação muito querido por todos, o Marco Antônio. Todos são pioneiros em Parauapebas.
Considerado um artista versátil na área musical, Vamberto se apresentou no 1° Festival do Jeca Tatu, em 2002, sendo ovacionado pelo público. A partir daí, ele não parou mais e passou a tocar em todos os festivais com chapéu de couro e seu violão.
Aos 60 anos de idade, Vamberto se emociona pela homenagem que vai receber este ano e garante ter conquistado tudo que queria na vida, sem grandes ambições. Tudo o que ele quer é continuar vivendo de música e alavancar cada vez mais sua profissão. “E ver os netos formados”, diz o músico.