Prefeito de Belém defende a realização da COP 30 na capital paraense em 2025

05/01/2023 09h00 - Atualizado em 05/01/2023 às 09h00

Prefeito de Belém defende a realização da COP 30 na capital paraense em 2025
Divulgação/ Comus
Na tarde desta quarta-feira, 4, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Mauro Vieira no prédio do Itamaraty, em Brasília, onde entregou uma carta ao ministro, demonstrando a intenção de Belém sediar a Conferência das Partes (COP-30), evento da Organização das Nações Unidas, que será realizada em 2025. O governador do Pará, Helder Barbalho, também participou do encontro.

Debates e soluções


No documento, Edmilson Rodrigues defende a realização da COP-30 em Belém, com o objetivo de transformar a cidade na capital mundial do debate sobre crise climática e soluções. Outro argumento na carta é a localização privilegiada da capital paraense, quase no encontro do rio Amazonas com o oceano atlântico, entre América, Europa e África.

Sendo um território constituído de 39 ilhas, Belém é uma síntese da Amazônia: une um grande centro urbano com comunidades ribeirinhas de pescadores e coletores de frutos, como o açaí, argumenta o prefeito na carta.

“É em nome de tudo isto que, como prefeito, me animo a oferecer nossa cidade para sediar a COP-30 em 2025. Belém tem a tradição de sediar encontros com a ambição de construir outro mundo. Foi aqui que ocorreu o II Encontro pela Humanidade contra o Neoliberalismo, em 1999; a fundação do Fórum Social Pan-amazônico, em 2003; a edição do Fórum Social Mundial, em 2009; e no ano de 2022, a 10ª edição do Fórum Social Pan-amazônico. Fazemos parte da geografia dos movimentos pelas transformações mundiais”, enfatizou o prefeito Edmilson Rodrigues.

COP-30

É o encontro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizado por representantes de vários países com objetivo de debater as mudanças climáticas, encontrar soluções para os problemas ambientais que afetam o planeta, e negociar acordos.

FONTE: Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão do jornalista Yuri Maia.
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