22/12/2022 às 16h34min - Atualizada em 22/12/2022 às 16h34min

Nova organização de ministérios do Governo Lula é divulgada pela equipe de transição

Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão do jornalista Yuri Maia.

Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta quinta-feira (22) mais 16 ministros do futuro governo. Entre eles, estão o vice na chapa eleita no último pleito, Geraldo Alckmin (PSB), que vai comandar a pasta da Indústria e Comércio, e as primeiras mulheres que estarão no ministério do novo governo. As informações são da Agência Brasil.

Durante o anúncio de novos nomes de ministros nesta manhã, Lula afirmou que não haverá aumento de cargos em relação às atuais 23 pastas. Segundo o presidente eleito, serão feitos apenas remanejamentos de cargos entre os ministérios. "Isso é uma demonstração de que vamos fazer todo esforço possível para que o pouco dinheiro que este país está arrecadando seja colocado às pessoas mais necessitadas”, afirmou.


Ainda falta divulgar os nomes que chefiarão o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os ministérios da Agricultura e Pecuária, da Integração e Desenvolvimento Regional, Pesca e Aquicultura, da Previdência Social, das Cidades, das Comunicações, de Minas e Energia, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do Esporte, do Meio Ambiente, do Planejamento e Orçamento, do Turismo, dos Povos Indígenas e dos Transportes.

De acordo com o relatório da transição, as prioridades estratégicas do novo governo foram guiadas por cinco diretrizes: reorganização e fortalecimento dos órgãos centrais de coordenação e acompanhamento das ações de governo; reestruturação da administração federal, especialmente dos ministérios, com vistas a aumentar a capacidade de implementação de políticas públicas; aperfeiçoamento dos meios e instrumentos de gestão pública; inovação e melhoria na qualidade dos serviços públicos e a retomada e ampliação do diálogo e da participação social.

“O modelo de coordenação governamental em rede foi substituído por um modelo disfuncional, com ministérios enormes e com mais níveis hierárquicos, que cooperam pouco e não dialogam com a sociedade civil. Com isso, a capacidade de resposta do Estado às crises e às demandas sociais foi severamente comprometida, gerando impactos graves na vida das pessoas, a exemplo do que se observou durante a pandemia de covid-19”, justifica a equipe de transição no relatório divulgado hoje.

Em ordem, foram apresentados estes nomes:
  • Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
  • Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)
  • Jorge Messias (Advocacia Geral da União)
  • Nísia Trindade (Saúde)
  • Camilo Santana (Educação)
  • Esther Dweck (Gestão)
  • Márcio França (Portos e Aeroportos)
  • Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
  • Cida Gonçalves (Mulheres)
  • Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
  • Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada
  • Luiz Marinho (Trabalho)
  • Anielle Franco (Igualdade Racial)
  • Silvio Almeida (Direitos Humanos)
  • Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio)
  • Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União)

Antes da cerimônia nesta quinta, Lula já havia anunciado cinco ministros do futuro governo:
  • Fernando Haddad (Fazenda)
  • Flávio Dino (Justiça)
  • José Múcio Monteiro (Defesa)
  • Mauro Vieira (Relações Exteriores)
  • Rui Costa (Casa Civil)
No total, o próximo governo vai ter 37 ministérios. Falta definir, portanto, o nome dos comandantes de 16 pastas, o que deve acontecer até terça-feira (27).
 
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