Carga ilegal de madeira é apreendida durante operação policial em Anapú

Cerca de 600 m³ de madeira extraída de forma irregular foram encontrados em serrarias da região e seriam enviados à Bahia

23/06/2025 16h41 - Atualizado há 1 semana

Carga ilegal de madeira é apreendida durante operação policial em Anapú
PCPA
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Uma operação realizada pela Polícia Civil em Anapú, nos dias 18 e 19 de junho, resultou na apreensão de cerca de 600 m³ de madeira extraída de forma irregular, além de dois caminhões e um celular. A ação foi conduzida pela Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Altamira, após denúncia sobre o funcionamento de uma serraria proibida judicialmente de atuar com exploração florestal. Durante as diligências, os agentes encontraram madeira em tora e serrada sem documentação legal (DOF), em duas propriedades diferentes.

Quatro pessoas foram conduzidas à delegacia, incluindo dois donos de serrarias e dois motoristas responsáveis pelo transporte do material. O total apreendido foi destinado às prefeituras de Anapú e Pacajá, que utilizarão os recursos em obras públicas, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na atividade ilegal.

Uma operação realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA) de Altamira, resultou na apreensão de aproximadamente 600 metros cúbicos de madeira extraída sem autorização legal, entre os dias 18 e 19 de junho de 2025, no município de Anapú, sudoeste do Pará.

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A mobilização foi iniciada após denúncia sobre o funcionamento irregular de uma serraria. Segundo as informações repassadas, o responsável pelo local estaria proibido judicialmente de atuar na área de exploração florestal. Com base nisso, os policiais iniciaram o monitoramento da região mencionada.

Durante as diligências, as equipes identificaram movimentações em duas serrarias — incluindo carregamentos em andamento. No local, foram localizados dois caminhões, madeira em tora e serrada, totalizando mais de 600 m³, sem a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF), exigido por lei para comprovação da legalidade da extração e transporte.

O responsável por uma das madeireiras admitiu que não possuía a documentação necessária e confirmou que tinha ciência de uma ordem judicial que o impedia de exercer a atividade. Além dele, outros três envolvidos — dois motoristas e outro proprietário de serraria — foram conduzidos à delegacia e deverão responder judicialmente por armazenamento e transporte irregular de madeira.

A operação, batizada de "Custos Viridis", registrou a seguinte apreensão:

289 m³ de madeira em tora e 251 m³ serrada em uma das serrarias;

132 m³ em outra propriedade;

dois caminhões e um aparelho celular.

O material apreendido foi encaminhado à autoridade competente e, conforme o disposto no Artigo 25 da Lei de Crimes Ambientais, será destinado a obras públicas nos municípios de Anapú e Pacajá. Segundo a Polícia Civil, parte da madeira será aproveitada em estruturas como pontes, estradas, lixeiras públicas e reformas em escolas da zona rural.

As investigações seguem em andamento, com o objetivo de identificar e responsabilizar outros envolvidos no esquema de extração e transporte de madeira sem autorização.

Fonte: PCPA

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