Três pessoas foram presas em Curitiba (PR) após investigação da Polícia Civil do Pará. O grupo é suspeito de aplicar golpes com empresas falsas no setor da construção civil, causando prejuízos de cerca de R$ 200 mil. A ação teve apoio da Polícia Civil do Paraná e as investigações continuam.
A Polícia Civil do Pará, por meio da Seccional Urbana de São Brás, realizou uma operação em Curitiba (PR) que resultou na prisão temporária de três pessoas investigadas por aplicar golpes com prejuízos que já ultrapassam R$ 200 mil. A ação foi realizada com o apoio da Polícia Civil do Paraná.
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Segundo as investigações, os suspeitos se infiltravam em grupos de profissionais e estudantes da área de engenharia. A partir disso, se apresentavam como representantes de supostas empresas especializadas em serviços de concretagem e construção civil. Para ganhar credibilidade, o trio chegou a registrar empresas com nomes semelhantes aos de empresas reais em juntas comerciais de outros estados, como São Paulo.
Além da criação dessas empresas fictícias, o grupo montou uma estrutura fraudulenta com "call centers", perfis empresariais e documentos técnicos que imitavam os das empresas originais. O objetivo era simular autenticidade e conquistar a confiança das vítimas, conforme informou o delegado Daniel Castro, da Diretoria de Polícia Metropolitana.
As vítimas, geralmente indicadas por pessoas do setor da engenharia, buscavam orçamentos para serviços de obras. Após a negociação, realizavam os primeiros pagamentos, mas os trabalhos nunca eram iniciados. Foi durante as tentativas de cobrança que percebiam terem sido enganadas, detalhou o delegado Rodrigo Leão, titular da Seccional de São Brás.
O inquérito policial, conduzido pelo delegado Társio Martins, identificou movimentações bancárias ligadas ao golpe que somam aproximadamente R$ 200 mil. Também foi encontrado um estabelecimento comercial que teria vínculos com a fraude.
Durante o cumprimento dos mandados, os investigadores apreenderam celulares, cartões bancários e documentos que agora passam por perícia. As prisões ocorreram na capital paranaense, onde os suspeitos foram encaminhados para a delegacia local. Eles permanecem à disposição da Justiça, e as investigações seguem para identificar outras possíveis vítimas e envolvidos no esquema.
Fonte: PCPA
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