Uma mulher foi presa em Ananindeua durante a operação "Milhas Aéreas", da Delegacia do Consumidor (Decon), por suspeita de aplicar golpes envolvendo pacotes de viagens e investimentos com milhas aéreas. As investigações, iniciadas em fevereiro, revelaram que ela prometia passagens e lucros financeiros, mas não entregava os serviços nem devolvia o dinheiro. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 600 mil e há vítimas no Pará, em outros estados e até no exterior.
Mesmo após as primeiras denúncias, a suspeita continuou oferecendo pacotes fraudulentos, o que motivou a expedição de sua prisão preventiva pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém. Após a prisão, ela foi encaminhada ao Centro de Reeducação Feminino e permanece à disposição da Justiça. A investigação segue para apurar o envolvimento de outras pessoas e a existência de mais vítimas.
Uma operação conduzida pela Delegacia do Consumidor (Decon) resultou, na última sexta-feira (4), na prisão preventiva de uma mulher investigada por aplicar golpes relacionados à venda de pacotes turísticos e ao uso fraudulento de milhas aéreas. A prisão ocorreu no município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.
As investigações tiveram início em fevereiro deste ano, após denúncias de vítimas que relataram a compra de passagens, hospedagens e pacotes completos de viagem — sem nunca receber os bilhetes prometidos. Além disso, a suspeita oferecia investimentos com promessas de lucros por meio da revenda de milhas, o que também não se concretizava.
Segundo informações da Polícia Civil, os golpes afetaram pessoas de diversos estados brasileiros, como Mato Grosso, Alagoas e Goiás, e até brasileiros que estavam na Europa, especialmente em países como Espanha e Portugal. O valor desviado já ultrapassa R$ 600 mil, conforme aponta a Decon.
Em março, as contas bancárias da investigada foram bloqueadas para impedir a movimentação dos valores obtidos. A 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Belém expediu o mandado de prisão preventiva após constatar que, mesmo após os primeiros registros de ocorrência, a mulher continuava ofertando pacotes de viagem.
A suspeita foi encaminhada ao Centro de Reeducação Feminino (CRF), onde segue à disposição da Justiça. O inquérito permanece em andamento para apurar se há outras vítimas ou possíveis cúmplices envolvidos no esquema.
Impacto local
De acordo com fontes ligadas à investigação, parte das vítimas reside em Belém, Ananindeua e em outros municípios da região metropolitana. A facilidade de pagamento via transferências e o uso de redes sociais para divulgar as ofertas contribuíram para a disseminação dos golpes, inclusive entre moradores do Pará.
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