Jovens paraenses se preparam para a 1ª Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial

Capacitação intensiva visa classificação para a próxima fase da competição

07/03/2025 17h47 - Atualizado há 1 mês

Jovens paraenses se preparam para a 1ª Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial
Ag. Pará
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Estudantes da rede estadual do Pará estão passando por um treinamento intensivo para disputar a 1ª Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial (ONIA), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA). O foco é prepará-los para a terceira fase da competição, que exige conhecimentos práticos em Inteligência Artificial e programação em Python. A Secretaria de Educação convidou especialistas da UFPA para auxiliar no aprendizado, proporcionando uma capacitação direcionada ao desenvolvimento do pensamento computacional e soluções tecnológicas.

Onze estudantes do estado foram classificados, sendo dez da Região Metropolitana de Belém e um de Ourilândia do Norte. O Centro de Inovação e Sustentabilidade da Educação Básica (Ciseb) está oferecendo suporte para que os alunos tenham um bom desempenho na competição. A ONIA, organizada por instituições renomadas no setor de tecnologia, selecionará os melhores competidores para representar o Brasil na etapa internacional, que será realizada em Pequim, na China.

Estudantes da rede estadual do Pará estão recebendo treinamento especializado para disputar a 1ª Olimpíada Nacional de Inteligência Artificial (ONIA). A preparação, que acontece em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), iniciou na última sexta-feira (7) e segue até o dia 17 de março.

Foto: divulgação

O treinamento foca na terceira fase da competição, que exige conhecimento prático em Inteligência Artificial e a utilização da linguagem de programação Python. O objetivo é capacitar os estudantes para desenvolver soluções tecnológicas e aprimorar o pensamento computacional, preparando-os para desafios futuros no setor de tecnologia.

Desafio e aprendizado

A estudante Samiah Lopes, da Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias, destacou o desafio de aprender Python nesta fase da competição. “Nunca tive essa experiência, mas espero ter um bom desempenho e avançar para a próxima etapa”, afirmou.

Para reforçar a capacitação, a Secretaria de Educação do Estado convidou especialistas da UFPA para auxiliar os alunos. Victor Santiago, diretor da Faculdade de Computação (Facomp), ressaltou a importância dessa parceria. “Nosso objetivo é fortalecer as habilidades dos estudantes e incentivar o aprendizado da programação”, disse.

O estudante da UFPA, João Pedro Arruda, um dos instrutores do intensivão, explicou que as aulas são focadas na prática. “Vamos treinar bastante, pois não sabemos exatamente como a Olimpíada irá cobrar o conteúdo, mas queremos garantir a melhor preparação possível”, destacou.

Olimpíada incentiva a inovação no Pará

A ONIA tem como proposta fomentar o conhecimento em Inteligência Artificial e estimular a inovação entre os estudantes. Para Stefany Monteiro, da Escola Estadual Lauro Sodré, a competição é uma oportunidade única. “Eu sempre tive curiosidade sobre IA, e essa experiência abriu uma nova visão para mim. Espero que todos nós consigamos avançar”, disse.

O Centro de Inovação e Sustentabilidade da Educação Básica (Ciseb) tem um papel fundamental nesse processo, oferecendo suporte aos alunos durante as etapas do torneio. O coordenador do Ciseb - Polo Guajará, Eliezer Menezes, enfatizou a importância da iniciativa. “Nosso objetivo é que os 11 estudantes classificados tenham todo o apoio para alcançar bons resultados e aplicar esse conhecimento em suas carreiras futuras”, afirmou.

Participação do Pará na ONIA

Onze estudantes do estado foram selecionados para participar da Olimpíada, sendo 10 da Região Metropolitana de Belém e um do município de Ourilândia do Norte. Entre os classificados estão alunos de diversas escolas estaduais, incluindo Lauro Sodré, Visconde de Souza Franco e Marechal Cordeiro de Farias.

A ONIA é organizada por EduSpace, Hub de Inovação em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Pelotas (H2IA/UFPel) e Instituto de Inteligência Artificial, em colaboração com o Laboratório Nacional de Computação Científica (IIA/LNCC). A competição é dividida em quatro fases e os melhores colocados poderão representar o Brasil na etapa internacional, que acontecerá em Pequim, na China.

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