Belém segue em ritmo acelerado na preparação para receber a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, prevista para novembro de 2025. Uma das principais obras de infraestrutura, a Nova Tamandaré, entra em uma nova fase a partir das 8h desta terça-feira (10). Para a segurança dos trabalhadores e da população, o trânsito na Avenida Almirante Tamandaré, entre as ruas Dr. Malcher e Dr. Rodrigues dos Santos, será completamente interditado até o dia 18 de janeiro, às 17h.
Foto: Divulgação
De acordo com a coordenadora das obras da COP 30, Thais Ribeiro, a interdição permitirá a perfuração de estacas que sustentarão o parque linear. “Após essa etapa, iniciaremos a construção dos blocos de fundação e das lajes das passarelas, estruturas fundamentais para o andamento do projeto”, destacou.
Localizada no bairro da Cidade Velha, a obra de urbanização e sustentabilidade está dentro do cronograma da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop). Com frentes de trabalho em sete quadras ao longo do canal da Avenida Tamandaré, o projeto está gerando cerca de 230 empregos diretos e já avançou para a construção das passarelas do futuro parque linear.
Transformação urbana e sustentável
O projeto Nova Tamandaré busca integrar o canal à cidade, promovendo um maior contato da população com a água e resgatando a importância histórica da avenida para a comunidade. Entre as melhorias previstas estão:
Construção de 8 quiosques; Jardins de chuva e áreas contemplativas; Espaços de convivência e eventos; Ciclovias, playground, espaço pet e academia ao ar livre; Urbanização da Praça Onze de Junho e criação da Praça do Terminal.
Com 1,4 quilômetro de extensão, o canal da Avenida Tamandaré será revitalizado com 2,5 quilômetros de pavimentação, drenagem, esgotamento sanitário, paisagismo, urbanização e a instalação de quatro passarelas. Uma subestação com cinco comportas será construída para controlar o fluxo das marés, garantindo a segurança hídrica da área.
A obra, que conta com um investimento de R$ 154,2 milhões financiados pelo Governo do Pará e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), promete ser um marco na preparação de Belém para a COP 30 e um legado duradouro para a cidade e seus moradores.
Fonte: AGÊNCIA PARÁ
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