Caso Flávia: terceiro suspeito indica local onde o corpo estava enterrado, em Jacundá
A polícia apreendeu o veículo utilizado na execução dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
Jornal Pará
26/04/2024 11h30 - Atualizado em 26/04/2024 às 11h45
Reprodução
Um corpo encontrado enterrado em cova rasa na zona rural da cidade de Jacundá, sudeste paraense, pode ser da tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, desaparecida desde o último dia 15 de abril, quando esteve em um bar da Folha 32, da Nova Marabá. A polícia chegou até o local por meio de um terceiro suspeito de envolvimento no caso, que indicou onde o corpo estaria enterrado.
Ainda na quinta-feira (25), a polícia prendeu o casal William Araújo Sousa, em Marabá, e Deidyele de Oliveira Alves, em Tucuruí. A polícia apreendeu o veículo utilizado na execução dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. De acordo com o site Correio de Carajás, para a polícia, o fato do corpo ter sido localizado em Jacundá faz sentido com a movimentação do casal uma vez que na semana passada William viajou de carro com a mulher para Tucuruí, via PA-150, ou seja, passando por Jacundá. Deidielly ficou com a família e o tatuador retornou a Marabá já nesta semana. A polícia monitorou o sinal do celular de Flávia e o mapeamento mostrou que o aparelho esteve na área do prédio onde William e a esposa residem.
Ainda segundo o Correio, William permanece sem assumir que Flávia esteja morta e que tenha alguma relação com o crime. Na noite de quinta-feira, o Correio divulgou que o advogado Phillipe Barbalho decidiu não mais representá-lo, o que será comunicado a ele nesta sexta-feira.
Relembre o caso - Flávia Alves Bezerra está desaparecida desde o último dia 15 de abril, quando esteve em um bar da Folha 32, da Nova Marabá. Ela deixou o local no carro de William Araújo Sousa, o que também é evidenciado por imagens de câmera de segurança. Apenas no dia 17 o desaparecimento foi oficialmente registrado, da parte da família.
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