Neste sábado, 19 de novembro, é o Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti. O mosquito, agente transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, se propaga mais no verão, período em que, no Brasil, as chuvas são mais intensas, e favorecem a reprodução do mosquito.
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no dia 7 de novembro pelo ministério, foram registrados até então em todo o país 1.374.019 casos prováveis de dengue em 2022. O número representa, no mesmo período, um aumento de 182% na comparação com o ano anterior (2021). A doença já matou este ano 945 pessoas.
Ainda segundo o boletim, até a 43ª semana do ano houve 169.646 casos prováveis de chikungunya, número 84% maior do que o registrado no mesmo período de 2021. Foram confirmados 82 óbitos neste ano, mas há, ainda, 21 mortes sendo investigadas.
Já o zika vírus teve - durante as 41 primeiras semanas de 2022 - 9.882 casos prováveis. Um aumento de 66,6% na comparação com o número de ocorrências de 2021. “Ressalta-se que não foram notificados óbitos por zika no país até a respectiva semana”, informou o boletim epidemiológico.
A fim de lembrar alguns cuidados reiteradamente divulgados por autoridades sanitárias, o Ministério da Saúde lançou, no fim de outubro, a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, que prevê a veiculação de peças publicitárias em rádio, TV e internet com informações sobre os principais focos de proliferação do mosquito, bem como sobre medidas preventivas.
Ações simples podem ajudar no combate ao mosquito, principalmente, no quintal de casa. Entre as medidas que podem ser adotadas estão: evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas; vedar poços e cisternas; e descartar o lixo de forma adequada.
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