Potencial de mercado, educação e segurança pública são os maiores obstáculos no caminho do desenvolvimento do Pará. Isso é o que indica o Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado nesta terça-feira, 13, pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Apesar de ter subido uma posição em comparação com o ano passado na colocação e agora ocupar o 23º lugar, Entre os estados no Norte do país, o Pará ainda fica atrás do Amazonas (16º), Tocantins (18º), Rondônia (19º) e Roraima (22º), e fica à frente de Acre (24º) e Amapá (27º).
Para avaliar cada um dos estados são utilizados 10 pilares temáticos que apontam o que as empresas já sabem há um bom tempo: a competitividade não diz respeito somente a indicadores econômicos, mas a um conjunto de fatores sociais, ambientais e de gestão pública. Quanto mais competitivo o estado for, maiores são os investimentos atraídos e mais trabalho e renda são ofertados à população.
De acordo com o Centro de Liderança Pública, o levantamento foi feito a partir de dados oficiais e são parceiros do trabalho as empresas Tendências Consultoria e a Startup Seall. Conforme os resultados, o Pará apresentou melhor desempenho nos pilares de Capital Humano, Inovação e Sustentabilidade Social.
Segundo, ainda, o CLP, o Pará manteve as colocações nos pilares de Educação, Infraestrutura e Segurança Pública, mas caiu em Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública e Sustentabilidade Ambiental. O CLP também divulgou que o Pará ficou com a liderança em educação, equilíbrio de gênero na remuneração pública estadual, além da segunda colocação em taxa de investimentos e sucesso do planejamento orçamentário.
Esta é a 11ª vez que o Centro de Liderança Pública realiza o ranking. Com sede em São Paulo, a organização cria campanhas e faz estudos para que o setor público possa tomar melhores decisões.