Inflação em leve queda: previsão do mercado para 2025 é de 5,18%

Crescimento do PIB segue estável e cotação do dólar é estimada em R$ 5,70 até o fim do ano

07/07/2025 10h41 - Atualizado há 8 horas

Inflação em leve queda: previsão do mercado para 2025 é de 5,18%
Ag. Brasil
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O mercado financeiro reduziu novamente a previsão da inflação para este ano, agora estimada em 5,18%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. A projeção do PIB também subiu levemente, com expectativa de crescimento de 2,23%. Já a taxa Selic segue em 15% ao ano, e o dólar deve fechar 2025 em R$ 5,70.

A economia brasileira mostra sinais moderados de estabilidade, com destaque para o setor agropecuário no início do ano. Especialistas alertam que os juros altos continuam impactando o consumo e os investimentos.

As instituições financeiras reduziram, pela sexta vez consecutiva, a projeção de inflação para este ano no Brasil. Segundo o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,2% para 5,18%.

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A estimativa segue acima do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, mas ainda dentro do limite superior de 4,5%. Para os próximos anos, as expectativas seguem estáveis: 4,5% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028.

Selic permanece alta e pode continuar nesse patamar
Apesar da recente desaceleração da inflação — o IPCA foi de 0,26% em maio, após ter registrado 0,43% em abril — a taxa básica de juros (Selic) permanece elevada, atualmente fixada em 15% ao ano. A decisão foi tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que avaliou incertezas no cenário econômico.

A ata da última reunião do Copom aponta que os juros devem permanecer nesse nível nas próximas decisões, mas não descarta novos aumentos, caso os índices inflacionários voltem a subir.

Segundo analistas do mercado, a expectativa é que a Selic encerre 2025 no mesmo patamar atual. A partir de 2026, a projeção é de redução: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

Juros e impacto na economia real
A elevação da Selic é usada como ferramenta de controle da inflação, pois encarece o crédito e desestimula o consumo. No entanto, taxas de juros mais altas também afetam o crescimento econômico, já que dificultam investimentos e ampliam os custos para empresas e consumidores.

Por outro lado, quando a Selic é reduzida, o crédito tende a ficar mais acessível, o que pode estimular a produção, o consumo e a atividade econômica em geral.

Crescimento econômico segue moderado
A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 subiu de 2,21% para 2,23%, de acordo com o mesmo boletim. Já para 2026, houve uma leve queda: de 1,87% para 1,86%. Para 2027 e 2028, a projeção permanece em 2%.

Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, impulsionado principalmente pelo setor agropecuário. Em 2024, a economia brasileira fechou com expansão de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de crescimento.

Projeções para o dólar
A cotação do dólar deve encerrar 2025 em R$ 5,70, segundo analistas financeiros. Para 2026, a previsão é de que a moeda norte-americana fique em torno de R$ 5,75.

Fonte: Ag. Brasil

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