O corpo da turista brasileira Juliana Marins, que morreu após cair na cratera do vulcão Rinjani, na Indonésia, chega ao Brasil nesta terça-feira (1º), com pouso previsto no Aeroporto de Guarulhos (SP). Após a chegada, o corpo será levado ao Rio de Janeiro, onde passará por nova autópsia, solicitada pela família e pela Defensoria Pública da União. Juliana foi localizada com vida por drones térmicos, mas o resgate só ocorreu no dia seguinte, quando seu óbito foi confirmado. A primeira autópsia, feita na Indonésia, apontou hemorragia interna causada por trauma. A Emirates, responsável pelo traslado, alterou o trajeto em coordenação com a família após críticas sobre a demora nas informações.
O corpo de Juliana Marins, turista brasileira que faleceu após sofrer uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia, tem chegada prevista ao Brasil na tarde desta terça-feira (1º). De acordo com nota divulgada pela companhia aérea Emirates, o voo deve pousar às 17h15 no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
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Após a chegada, está programado o encaminhamento do corpo ao Rio de Janeiro. Segundo informações da Advocacia-Geral da União (AGU), uma nova autópsia será realizada em até seis horas após o desembarque, a fim de resguardar elementos técnicos que possam esclarecer as circunstâncias da morte.
Inicialmente, o traslado seria feito diretamente para o Aeroporto Internacional do Galeão (Tom Jobim), na capital fluminense, com chegada prevista apenas na quarta-feira (2). Contudo, segundo a Emirates, houve alteração no planejamento logístico em comum acordo com a família da vítima.
A companhia aérea confirmou que “novos preparativos foram feitos para o transporte do corpo de Juliana Marins”, e expressou condolências à família, por meio de nota oficial.
A família chegou a manifestar insatisfação com a demora na definição da rota e datas do transporte. A Emirates faz conexão entre a Indonésia e o Brasil por meio de voos via Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Entenda o caso
Juliana Marins sofreu um acidente na manhã do último dia 21, enquanto realizava uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Ela caiu na cratera do vulcão, e seu paradeiro só foi confirmado na segunda-feira (23), após equipes de resgate localizarem sinais térmicos através de um drone.
Na ocasião, as imagens indicavam que ela ainda poderia estar viva ou teria sobrevivido por algumas horas após a queda. No entanto, o socorro só conseguiu alcançar o local na terça-feira (24), momento em que foi confirmado o óbito.
A remoção do corpo ocorreu apenas na quarta-feira (25). O primeiro laudo da autópsia, realizado na Indonésia, indicou que Juliana morreu por hemorragia interna causada por trauma contundente, com estimativa de óbito entre 12 e 24 horas antes de ser levada ao hospital. Os médicos locais apontaram que ela permaneceu viva por cerca de 20 minutos após o início do sangramento.
A nova autópsia no Brasil será realizada por solicitação da família e da Defensoria Pública da União (DPU), como parte dos esforços para esclarecer todos os aspectos do ocorrido.
Fonte: Ag. Brasil
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