Uma ação itinerante percorreu comunidades ribeirinhas e quilombolas das ilhas de Abaetetuba para conscientizar sobre o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. A iniciativa fez parte da campanha nacional “Faça Bonito” e foi organizada pelo Projeto “Iça Ação e Proteção”, com apoio do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), CRAS e jovens do Projeto Iça. As atividades incluíram visitas a escolas, rodas de conversa e encontros com educadores, abordando temas como denúncia, escuta protegida e acolhimento às vítimas. A Promotora de Justiça Adriana Passos destacou que a ação já resultou em notificações de casos, reforçando a importância da atuação em áreas de difícil acesso.
Uma ação itinerante percorreu comunidades ribeirinhas e quilombolas nas ilhas de Abaetetuba para alertar sobre os riscos e sinais da violência sexual contra crianças e adolescentes. A campanha, realizada na última terça-feira (13), integra o movimento nacional “Faça Bonito” e foi desenvolvida pelo Projeto “Iça Ação e Proteção”, promovido pela Cáritas da Diocese local, com participação de instituições da rede de proteção, como o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).
A iniciativa contou com o apoio de profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e jovens do Projeto Iça. A bordo de um barco com sistema de som, o grupo realizou paradas em escolas e centros comunitários, promovendo rodas de conversa e atividades educativas voltadas à conscientização sobre o enfrentamento à violência sexual infantojuvenil.
Nas escolas, o diálogo com crianças e adolescentes foi conduzido de forma participativa, valorizando o protagonismo juvenil na identificação e prevenção de situações de abuso e exploração. Também foram abordados temas como a importância da denúncia, o acolhimento às vítimas e os canais disponíveis para buscar ajuda.
Durante a programação, educadores da região participaram de encontros voltados à orientação sobre a Lei da Escuta Protegida e práticas para prevenir a revitimização em ambiente escolar. A ação teve como foco a articulação da rede de proteção em áreas de difícil acesso, onde o suporte institucional costuma enfrentar maiores desafios.
A Promotora de Justiça Adriana Passos, que acompanhou a ação, informou que já foram recebidas algumas notificações de casos após as visitas. Segundo ela, isso reflete o impacto imediato da mobilização. “A aproximação da rede com as comunidades é essencial para garantir os direitos das crianças e adolescentes”, avaliou.
Fonte: MPPA
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