Seis pessoas foram presas em Vila do Conde, Barcarena, durante a Operação “Parasita do Conde”, da Polícia Civil do Pará. O grupo é suspeito de extorquir empresários com a chamada “taxa do crime” e também foi autuado por tráfico de drogas. A ação cumpriu mandados de prisão e busca em 12 endereços, com apoio de várias delegacias da região. Celulares, drogas, munições e dinheiro foram apreendidos. As denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque-Denúncia 181.
Seis pessoas foram presas na manhã desta última sexta-feira (9) em Vila do Conde, distrito do município de Barcarena, durante a Operação “Parasita do Conde”, coordenada pela Polícia Civil do Pará. A ação cumpriu três mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão contra suspeitos de extorquir empresários locais por meio da chamada “taxa do crime”.
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Segundo informações da Polícia Civil, o grupo era composto por cinco homens e uma mulher. As investigações indicam que eles ameaçavam comerciantes e empresários com uso de armas de fogo e organizavam assaltos para quem se recusava a pagar valores mensais que variavam entre R$ 200 e R$ 500.
De acordo com o delegado Mhoab Khayan, responsável pela Superintendência Regional do Baixo Tocantins, a operação foi resultado de investigações iniciadas após o registro de diversos boletins de ocorrência. “As vítimas relataram que as extorsões eram praticadas por integrantes de uma facção criminosa”, explicou.
Além dos crimes de extorsão, durante as diligências foram apreendidos diversos invólucros e tabletes de drogas, incluindo cocaína, óxi e maconha, além de munições de calibres .40 e .38. Um dos detidos foi autuado também por posse de munição. Celulares com registros das ameaças e R$ 1.320, possivelmente oriundos do tráfico e das extorsões, também foram recolhidos.
A ação contou com a participação de cerca de 50 policiais civis das delegacias de Vila dos Cabanos, Acará, Abaetetuba, Igarapé-Miri e Barcarena, além do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Abaetetuba e da Delegacia de Homicídios.
O delegado Hennison Jacob, da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), destacou a importância da atuação conjunta das equipes. Segundo ele, as ações devem continuar na região, buscando garantir mais segurança à população.
O nome da operação, “Parasita do Conde”, faz referência à forma como a organização criminosa explorava empresários para financiar outras atividades ilícitas.
O material apreendido será encaminhado para perícia, e os presos seguem à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforça a importância das denúncias anônimas pelo Disque-Denúncia 181, canal que garante sigilo e colabora para o enfrentamento de crimes na região.
Fonte: PCPA
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